De acordo com Castro, a atual situação exige o enfrentamento de efeitos econômicos e sociais prejudiciais que serão sentidos pelos próximos anos, para além do período de emergência de saúde públicaReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Segundo a proposta, o valor do benefício será mantido como o que é pago atualmente pelo governo de R$ 280, com adicional de R$ 50 por filho menor, limitado a dois filhos, e um benefício de vale-gás no valor R$ 80, podendo chegar ao valor máximo de R$ 380 por beneficiário. O programa possui também uma linha de crédito de até R$ 50 mil para microempreendedores, cooperativas de pequenos produtores, agricultores familiares e autônomos.
De acordo com Castro, a atual situação exige o enfrentamento de efeitos econômicos e sociais prejudiciais que serão sentidos pelos próximos anos, para além do período de emergência de saúde pública. “As alterações são imperiosas, na medida em que minimizarão as consequências da pandemia e contribuirão para o desenvolvimento econômico do estado, uma vez que a iniciativa se configura como uma verdadeira injeção de recursos na economia”, justificou.
De acordo com a proposta aprovada nesta quinta-feira pela Alerj, pessoas que comprovarem renda mensal igual ou inferior a R$ 200 – abaixo da linha da pobreza -, estejam inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e não sejam beneficiárias de qualquer outro programa de complementação de renda federal ou municipal, poderão solicitar o auxílio.
Hoje o benefício do SuperaRJ é oferecido aos inscritos no CadÚnico sem necessidade de inscrição. Já os desempregados, que perderam o emprego durante a Pandemia da Covid-19, e quando empregados possuíam renda mensal de até R$ 1.500, permanecem com regras inalteradas para receber o beneficio. Pela regra atual, esse grupo já precisa se inscrever para receber o benefício. Para isso, é só acessar o site do superaRJ.rj.gov.br e clicar em "inscreva-se" na caixa "perdeu seu emprego".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.