Publicado 10/05/2024 12:25
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira, 10, que o governo federal avalia medidas a serem adotadas para reduzir o impacto econômico aos moradores do Rio Grande do Sul a partir das contas de energia elétrica.
"Precisamos dimensionar os custos e, criativamente, se possível com recursos de eficiência energética, do superávit de Itaipu, ou seja, dentro do próprio sistema elétrico, buscar soluções para reduzir o impacto econômico da tragédia", disse o ministro em entrevista à 'CNN'.
"Não há de se falar de cobrar energia de pessoas em áreas alagadas. E também em regiões afetadas economicamente com essa tragédia", afirmou Silveira. Segundo o ministro, todas as frentes estão sendo avaliadas para definir o que poderá ser feito para alívio das cobranças.
O Rio Grande do Sul, que sofre com as piores enchentes de sua história, chegou a ter 560 mil unidades consumidoras com o serviço de energia elétrica interrompido. Na atualização desta sexta-feira, 360 mil seguem sem energia, o que corresponde a cerca de 1,2 milhão de pessoas.
Publicidade"Precisamos dimensionar os custos e, criativamente, se possível com recursos de eficiência energética, do superávit de Itaipu, ou seja, dentro do próprio sistema elétrico, buscar soluções para reduzir o impacto econômico da tragédia", disse o ministro em entrevista à 'CNN'.
"Não há de se falar de cobrar energia de pessoas em áreas alagadas. E também em regiões afetadas economicamente com essa tragédia", afirmou Silveira. Segundo o ministro, todas as frentes estão sendo avaliadas para definir o que poderá ser feito para alívio das cobranças.
O Rio Grande do Sul, que sofre com as piores enchentes de sua história, chegou a ter 560 mil unidades consumidoras com o serviço de energia elétrica interrompido. Na atualização desta sexta-feira, 360 mil seguem sem energia, o que corresponde a cerca de 1,2 milhão de pessoas.
A tragédia já deixou 116 mortes confirmadas e uma em investigação. O número de feridos subiu para 756 e 143 desaparecidas. Os dados ainda mostram que mais de 337 mil pessoas estão desalojadas e mais de 70 mil estão em abrigos públicos, com necessidade de itens como colchões, cobertores e roupa de cama e banho. Ao todo, pelo menos 437 cidades foram afetadas e mais de 1,9 de milhão pessoas sofrem com as inundações.
Doações
Diante da situação de calamidade pública enfrentada no Estado, o governo gaúcho reativou o canal de doações para a conta "SOS Rio Grande do Sul" para receber doações via Pix que serão revertidas a donativos para as vítimas.
O Governo do Rio Grande do Sul e a Defesa Civil divulgaram duas maneiras de receber as doações:
- Centro Logístico da Defesa Civil Estadual
- Endereço: avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre
- Telefone: (51) 3210 4255
Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul
- Chave - CNPJ: 92.958.800/0001-38
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul
Atenção: quando realizar a operação, é necessário confirmar que o nome da conta que aparece é "SOS Rio Grande do Sul" e que o banco é o Banrisul.
A gestão e fiscalização dos recursos ficarão a cargo de um Comitê Gestor, presidido pela Secretaria da Casa Civil e composto por representantes de órgãos do governo e entidades sociais. Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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