Publicado 02/06/2022 12:46
Rio - No mês que celebra o Orgulho LGBTQIA+, o Senac RJ e a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública lançam o programa Diversidade Qualificada. A iniciativa vai oferecer cursos de capacitação profissional gratuitos para pessoas LGBTQIA+ e será lançado na próxima terça-feira, 7, às 14h, com palestra do coordenador executivo de Diversidade Sexual do Rio, Carlos Tufvesson, na sede do Sistema Fecomércio RJ, no bairro do Flamengo.
O objetivo do Programa, que será coordenado pela Coordenação Executiva de Diversidade Sexual (CEDS) da Prefeitura do Rio de Janeiro, é contribuir para a formação profissional e para a inclusão produtiva desse público, fortalecendo a cultura do respeito e minimizando as vulnerabilidades sociais.
Ao longo deste ano, o projeto que oferecer 150 vagas de cursos de formação profissional a pessoas LGBTQIA+ de baixa renda, em especial pessoas trans e travestis que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A seleção dos participantes será realizada pela Coordenação Executiva de Diversidade Sexual (CEDS) da Prefeitura. As primeiras turmas, com início previsto ainda no mês de junho, no Centro Politécnico do Senac RJ serão nos cursos de Marketing Digital e Serviços de Garçom. Além da capacitação profissional, com certificado ao fim do curso, os alunos receberão 100h de Formação Cidadã.
O programa também contempla uma campanha de encaminhamento de pessoas LGBTQIA+ para oportunidades de trabalho, emprego e renda por meio do Banco de Oportunidades do Senac RJ. Também serão promovidos eventos de sensibilização para inclusão qualificada desse público, como Feiras Criativas de Empreendedores LGBTQIA+. Os encontros acontecerão na sede e em unidades do Senac RJ e são direcionados aos funcionários, alunos e parceiros do Projeto Senac na Comunidade.
O projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidades que visam promover Educação de qualidade, Igualdade de gênero, Trabalho decente e crescimento econômico e Redução das desigualdades. O público LGBTQIA+ ainda sofre com a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no mercado de trabalho. Pesquisa realizada pela consultoria Santo Caos aponta que 61% dos funcionários LGBTQIA+ no Brasil escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Já segundo levantamento realizado pela plataforma LinkedIn, 35% das pessoas LGBTQIA+ já sofreram algum tipo de discriminação velada ou direta em alguma empresa, como piadas e comentários homofóbicos.
Em alguns casos, a exclusão começa desde a infância, o que impede esses indivíduos de traçar um caminho com educação de qualidade, resultando em alguns casos em uma má formação profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal. O site de recrutamento de profissionais CATHO relata que a discriminação é ainda maior entre pessoas trans e travestis, que perdem oportunidades mesmo quando possuem as qualificações necessárias.
O programa também contempla uma campanha de encaminhamento de pessoas LGBTQIA+ para oportunidades de trabalho, emprego e renda por meio do Banco de Oportunidades do Senac RJ. Também serão promovidos eventos de sensibilização para inclusão qualificada desse público, como Feiras Criativas de Empreendedores LGBTQIA+. Os encontros acontecerão na sede e em unidades do Senac RJ e são direcionados aos funcionários, alunos e parceiros do Projeto Senac na Comunidade.
O projeto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidades que visam promover Educação de qualidade, Igualdade de gênero, Trabalho decente e crescimento econômico e Redução das desigualdades. O público LGBTQIA+ ainda sofre com a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no mercado de trabalho. Pesquisa realizada pela consultoria Santo Caos aponta que 61% dos funcionários LGBTQIA+ no Brasil escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Já segundo levantamento realizado pela plataforma LinkedIn, 35% das pessoas LGBTQIA+ já sofreram algum tipo de discriminação velada ou direta em alguma empresa, como piadas e comentários homofóbicos.
Em alguns casos, a exclusão começa desde a infância, o que impede esses indivíduos de traçar um caminho com educação de qualidade, resultando em alguns casos em uma má formação profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal. O site de recrutamento de profissionais CATHO relata que a discriminação é ainda maior entre pessoas trans e travestis, que perdem oportunidades mesmo quando possuem as qualificações necessárias.
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