Publicado 14/03/2023 18:05 | Atualizado 15/03/2023 18:09
O governo federal oficializou nesta terça-feira, 14, a proposta para reajustar o salário de servidores federais em 9% a partir de maio, além de aumentar em R$ 200 o valor do auxílio-alimentação, válido para funcionários na ativa. Agora, o documento é analisado pelas entidades da categoria, que devem assinar os valores até o fim da semana.
O documento oficializado pelo governo foi assinado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. A taxa de 9% de reajuste linear havia sido proposta pelo governo na última sexta-feira, 10, em reunião da Mesa de Negociação Permanente, que contou com a participação de membros do governo e das entidades que representam os servidores.
Na ocasião, o Ministério da Gestão chegou a propor reajuste de 8,4% a partir de abril, proposta que foi recusada pelos dirigentes sindicais presentes — alguns chegaram a abandonar a reunião por indignação.
Agora, a proposta é de 9% a partir do salário de maio, pago em junho. A correção será sobre toda a remuneração dos servidores, incluindo adicionais e gratificações incorporadas ao salário, e não haverá pagamento retroativo.
Agora, a proposta é de 9% a partir do salário de maio, pago em junho. A correção será sobre toda a remuneração dos servidores, incluindo adicionais e gratificações incorporadas ao salário, e não haverá pagamento retroativo.
Para que a proposta seja validada, o governo se comprometeu a enviar um projeto de lei ao Congresso para mudar a Lei Orçamentária Anual, já que haverá aumento de despesas para esse ano. Só depois da aprovação de deputados e senadores é que o projeto de lei que oficializa o reajuste poderá ser enviado, e a correção só será possível após sua aprovação.
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