Publicado 25/04/2023 12:37
Para aumentar as oportunidades para jovens desempregados, projeto idealizado por rapazes e moças do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, financiará dez ideias de empreendedorismo em comunidades cariocas para outros jovens em igual situação. Arthur Felizardo, de 26 anos, e Hugo Sabino, de 25 anos, criaram o Favela Empreendedora, em parceria com a Prudential do Brasil e BrazilFoundation.
Felizardo e Sabino fazem parte da rede do Programa Jovens Construtores, implementada no Brasil pelo Centro de Promoção e Saúde (Cedaps). O edital é voltado exclusivamente aos graduados do próprio programa.
Os projetos selecionados receberão R$ 1 mil cada. O valor será repassado ao fim da formação de quatro semanas, na qual haverá a presença de convidados e especialistas que debaterão temas como marketing pessoal e digital, regularização do negócio, micro empresas individuais, educação financeira e experiência potente de empreendedores comunitários de sucesso.
O Jovens Construtores é desenvolvido pelo Cedaps no Brasil desde 2009. É uma tecnologia social voltada à formação de jovens, de 17 a 25 anos, originalmente concebida pela organização YouthBuild. O objetivo é contribuir para o crescimento pessoal e profissional de moradores de favelas e periferias, associada à mobilização e ao desenvolvimento de famílias, organizações e comunidades.
Temáticas
Felizardo e Sabino fazem parte da rede do Programa Jovens Construtores, implementada no Brasil pelo Centro de Promoção e Saúde (Cedaps). O edital é voltado exclusivamente aos graduados do próprio programa.
Os projetos selecionados receberão R$ 1 mil cada. O valor será repassado ao fim da formação de quatro semanas, na qual haverá a presença de convidados e especialistas que debaterão temas como marketing pessoal e digital, regularização do negócio, micro empresas individuais, educação financeira e experiência potente de empreendedores comunitários de sucesso.
O Jovens Construtores é desenvolvido pelo Cedaps no Brasil desde 2009. É uma tecnologia social voltada à formação de jovens, de 17 a 25 anos, originalmente concebida pela organização YouthBuild. O objetivo é contribuir para o crescimento pessoal e profissional de moradores de favelas e periferias, associada à mobilização e ao desenvolvimento de famílias, organizações e comunidades.
Temáticas
Arthur e Hugo participaram da edição de 2015, na comunidade em que vivem. Desde então, passaram por vários processos dentro do Cedaps e, hoje, integram a equipe técnica. Os dois participaram em 2021 do projeto Global Equity Fellowship, do YouthBuild Internacional, e se juntaram a outros jovens do programa da África do Sul, Canadá e Colômbia para discutir, de forma online, sobre diversas temáticas. Eles participaram de oficinas.
“No fim, recebemos um recurso para desenvolvimento de ações e criamos o Favela Empreendedora. A inserção no mercado de trabalho é um grande desafio para os nossos jovens e o empreendedorismo acaba sendo uma alternativa”, disse, por meio de nota, Felizardo, que hoje é formado em gestão comercial e com MBA em gestão estratégica
Para Sabino, muitos jovens de comunidades entram para o empreendedorismo como uma forma de sobrevivência. "Faltam oportunidades e, para não ficar sem renda ou não ter o que comer, são obrigados a atuar dessa forma, seja como fotógrafo, segurança de festas ou outros recursos que vão encontrando. Por isso, eu e o Arthur tivemos a ideia do edital, mas não queríamos nada de curto prazo, e sim algo que tivesse um processo pedagógico para quem fosse contemplado com esse fundo semente e com oficinas temáticas para agregar a sua ideia empreendedora”, disse ele, que hoje cursa a faculdade de jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“No fim, recebemos um recurso para desenvolvimento de ações e criamos o Favela Empreendedora. A inserção no mercado de trabalho é um grande desafio para os nossos jovens e o empreendedorismo acaba sendo uma alternativa”, disse, por meio de nota, Felizardo, que hoje é formado em gestão comercial e com MBA em gestão estratégica
Para Sabino, muitos jovens de comunidades entram para o empreendedorismo como uma forma de sobrevivência. "Faltam oportunidades e, para não ficar sem renda ou não ter o que comer, são obrigados a atuar dessa forma, seja como fotógrafo, segurança de festas ou outros recursos que vão encontrando. Por isso, eu e o Arthur tivemos a ideia do edital, mas não queríamos nada de curto prazo, e sim algo que tivesse um processo pedagógico para quem fosse contemplado com esse fundo semente e com oficinas temáticas para agregar a sua ideia empreendedora”, disse ele, que hoje cursa a faculdade de jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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