Publicado 13/08/2024 18:50
O aumento do preço médio da refeição completa nos últimos cinco anos foi superior ao do salário mínimo, apontou uma pesquisa da + Valor, feita pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, em mais de 4,5 mil restaurantes em todo o território nacional.
PublicidadeDe acordo com o levantamento, o valor médio de uma refeição com prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho em 2019 era de R$ 34,62, enquanto este ano está custando, em média, R$ 51,61, o que representa um aumento de 49%. Já o salário mínimo, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que era de R$ 998 cinco anos atrás, hoje está em R$ 1.412, ou seja, um crescimento de 41%.
Isso significa que quem recebe cinco salários mínimos tem cerca de 15% de sua renda comprometida com as refeições de almoço e quem recebe três salários mínimos tem em média 24% de comprometimento. Já para quem tem uma remuneração de um salário mínimo, 73% da renda fica comprometida.
"O preço da alimentação fora de casa não acompanha o salário, evidenciando o esforço que os trabalhadores precisam fazer para garantir as refeições nos dias trabalhados. Esse cenário também reforça a importância do benefício de refeição oferecido pelas empresas como garantia de acesso a uma refeição completa e de qualidade, que é fundamental para a produtividade e o bem-estar das pessoas”, comenta Natália Ghiotto, Diretora de Produtos da Ticket.
Ainda de acordo com a pesquisa, uma pessoa que não recebe vale-refeição precisaria desembolsar R$ 1.032,23 por mês para garantir o almoço de segunda a sexta – considerando que o mês possui, em média, quatro semanas. "Isso corresponde a 73% do salário mínimo. Se somarmos o preço médio da cesta básica, que segundo o Dieese é de R$ 709,28, essa conta sobe para R$ 1.741,51, ou seja, 123% do valor do salário”, revela Natália. “Com a pesquisa + Valor, nosso objetivo é apresentar às empresas um panorama do setor de alimentação, auxiliando em suas estratégias quanto ao valor do benefício concedido às pessoas colaboradoras”, completa Natália.
Na análise regional, o Sudeste é o local em que cinco refeições no horário do almoço por semana mais pesam no bolso do trabalhador, onerando 77% do salário mínimo, enquanto o Norte e o Centro-oeste dividiram a última posição, com 64% do valor total do salário.
Isso significa que quem recebe cinco salários mínimos tem cerca de 15% de sua renda comprometida com as refeições de almoço e quem recebe três salários mínimos tem em média 24% de comprometimento. Já para quem tem uma remuneração de um salário mínimo, 73% da renda fica comprometida.
"O preço da alimentação fora de casa não acompanha o salário, evidenciando o esforço que os trabalhadores precisam fazer para garantir as refeições nos dias trabalhados. Esse cenário também reforça a importância do benefício de refeição oferecido pelas empresas como garantia de acesso a uma refeição completa e de qualidade, que é fundamental para a produtividade e o bem-estar das pessoas”, comenta Natália Ghiotto, Diretora de Produtos da Ticket.
Ainda de acordo com a pesquisa, uma pessoa que não recebe vale-refeição precisaria desembolsar R$ 1.032,23 por mês para garantir o almoço de segunda a sexta – considerando que o mês possui, em média, quatro semanas. "Isso corresponde a 73% do salário mínimo. Se somarmos o preço médio da cesta básica, que segundo o Dieese é de R$ 709,28, essa conta sobe para R$ 1.741,51, ou seja, 123% do valor do salário”, revela Natália. “Com a pesquisa + Valor, nosso objetivo é apresentar às empresas um panorama do setor de alimentação, auxiliando em suas estratégias quanto ao valor do benefício concedido às pessoas colaboradoras”, completa Natália.
Na análise regional, o Sudeste é o local em que cinco refeições no horário do almoço por semana mais pesam no bolso do trabalhador, onerando 77% do salário mínimo, enquanto o Norte e o Centro-oeste dividiram a última posição, com 64% do valor total do salário.
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