Publicado 11/10/2022 09:59
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou na segunda-feira, 10, um ofício à atual secretária executiva do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Tatiana Barbosa de Alvarenga, solicitando informações sobre os supostos crimes sexuais cometidos contra crianças no Marajó, arquipélago do nordeste do Pará.
A denúncia foi feita, sem apresentar provas, pela ex-titular da pasta, a senadora eleita Damares Alves (PL), durante um culto na Assembleia de Deus Ministério da Fama, em Goiânia, no sábado, 8. Segundo ela, as crianças teriam seus dentes arrancados para “não machucarem na hora do sexo oral”.
A denúncia foi feita, sem apresentar provas, pela ex-titular da pasta, a senadora eleita Damares Alves (PL), durante um culto na Assembleia de Deus Ministério da Fama, em Goiânia, no sábado, 8. Segundo ela, as crianças teriam seus dentes arrancados para “não machucarem na hora do sexo oral”.
Membros do MPF no Pará solicitam à secretaria executiva do MMFDH que apresente os supostos casos descobertos pelo ministério, com todos os detalhes e provas que a pasta tenha coletado, para que sejam tomadas as providências cabíveis.
O MPF também pede que o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos informe quais providências foram tomadas após a descoberta dos casos e se houve representação (denúncia) ao Ministério Público ou à Polícia.
A denúncia de Damares
O MPF também pede que o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos informe quais providências foram tomadas após a descoberta dos casos e se houve representação (denúncia) ao Ministério Público ou à Polícia.
A denúncia de Damares
Durante um culto da Assembleia de Deus que contava com o público infantil, a ex-ministra deu detalhes sobre o suposto esquema de tráfico de crianças do Marajó. Ela disse que esses menores são vítimas de tráfico internacional e submetidos a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais.
Damares afirmou, ainda, que “explodiu o número de estupros de recém-nascidos” e que no MMFDH há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas. De acordo com a ex-ministra, um vídeo de estupro de crianças é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.
Damares afirmou, ainda, que “explodiu o número de estupros de recém-nascidos” e que no MMFDH há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas. De acordo com a ex-ministra, um vídeo de estupro de crianças é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.
Procurada pela reportagem de O DIA, a assessoria da Senadora eleita Damares Alves não deu retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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