Damares Alves fez afirmação durante culto Evangélicoreprodução /video
Ainda segundo Damares, durante sua gestão à frente do ministério no governo Bolsonaro (de janeiro de 2019 a março de de 2022) ela teve acesso a vídeos que comprovam sua afirmação, acrescentando que existem outros vídeos de bebês e crianças de até cinco anos de idade sendo estupradas. “Eu descobri que nos últimos sete anos no Brasil explodiu o número de estupros de recém-nascidos. “Nós temos imagens lá no ministério de crianças de oito dias sendo estupradas. Nós descobrimos que um vídeo de estupro de crianças custa entre R$ 50 mil e R$ 100 mil”, prosseguiu.
Apesar das fortes denúncias, Damares não apresentou provas nem citou qualquer investigação da Polícia Federal ou do Ministério Público Federal sobre o caso. Ela aproveitou o momento em que fazia a denúncia para afirmar que “a guerra contra Bolsonaro que a imprensa levantou, que o Supremo levantou, que o Congresso levantou, acreditem, não é uma guerra política, é uma guerra espiritual”.
Repercussão na internet
As afirmações de Damares causaram forte impacto nas redes sociais e levantaram controvérsias. Alguns internautas acreditam que a senadora, que foi eleita com 714.562 votos, está produzindo uma ‘fake news’ com o objetivo de influenciar o curso das eleições. “Que discurso bizarro esse de Damares? Crianças traficadas na ilha de Marajó, com os dentes arrancados, comem comida pastosa para fins de sexo oral e anal. Isso beira o extremo absurdo”, escreveu o usuário do twitter walterjosdias3.
As afirmações de Damares ocorrem num contexto no qual o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi reeleito com 70% dos votos e declarou apoio a Lula no segundo turno.
Procurada pela reportagem de O DIA, a assessoria da Senadora eleita Damares Alves não deu retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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