Publicado 02/11/2022 10:47
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), teve as contas nas redes sociais suspensas, nesta terça-feira, 1º, após defender os bloqueios feitos por caminhoneiros bolsonaristas nas estradas de todo o Brasil, contra o resultado da eleição presidencial, que teve a vitória de Lula. A manifestação chegou a bloquear cerca de 500 pontos, cancelar voos e até mesmo prejudicar a entrega de carga para produção de vacinas do Butantan. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda segue desobstruindo os locais afetados.
A decisão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirma que as publicações "atingem a integridade e normalidade do processo eleitoral, incentivando, com base em falsas acusações de fraude, a recusa dos resultados e intervenção militar". O texto aponta, além das mensagens de apoio ao ato dos caminhoneiros, comentários sobre as decisões de desbloqueio das vias, feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, apontadas como "ordens ilegais", e incentivos a uma suposta "intervenção militar".
Dez perfis nas redes foram suspensos. Além dos de Zambelli, também foram excluídos os do pastor André Valadão.
Indo contra a decisão do TSE, Carla criou novas contas e as divulgou usando a conta do deputado federal do Mato Grosso, José Medeiros (PL). Em vídeo gravado antes do bloqueio, mas publicado na madrugada desta quarta-feira, 2, ela declarou: "Boa tarde a todos. Todas as minhas redes sociais vão sair do ar hoje (terça-feira (1) ainda, com multa de R$ 150 mil a hora caso não seja cumprida por alguma plataforma", começou.
A decisão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirma que as publicações "atingem a integridade e normalidade do processo eleitoral, incentivando, com base em falsas acusações de fraude, a recusa dos resultados e intervenção militar". O texto aponta, além das mensagens de apoio ao ato dos caminhoneiros, comentários sobre as decisões de desbloqueio das vias, feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, apontadas como "ordens ilegais", e incentivos a uma suposta "intervenção militar".
Dez perfis nas redes foram suspensos. Além dos de Zambelli, também foram excluídos os do pastor André Valadão.
Indo contra a decisão do TSE, Carla criou novas contas e as divulgou usando a conta do deputado federal do Mato Grosso, José Medeiros (PL). Em vídeo gravado antes do bloqueio, mas publicado na madrugada desta quarta-feira, 2, ela declarou: "Boa tarde a todos. Todas as minhas redes sociais vão sair do ar hoje (terça-feira (1) ainda, com multa de R$ 150 mil a hora caso não seja cumprida por alguma plataforma", começou.
"Foram tiradas do ar minhas redes Youtube, com 716 mil seguidores, Instagram, com 3,2 milhões, Facebook, 2,8 milhões, Telegram, Twitter, 2,3 milhões, Gettr e LinkedIn, minha rede onde eu tinha todos os meus contatos profissionais de antes de deputada federal. Além disso, também foi tirado meu Tik Tok e meu Whatsapp. Por incrível que pareça, não vou ter mais WhatsApp também", continuou a deputada.
Sem citar os nomes de usuários, Zambelli pediu para que as acompanhassem nos novos perfis criados. "Eles estão tirando a voz da mulher mais votada do Brasil. E da deputada que foi eleita duas vezes a melhor deputada por votação popular no Brasil. E também a que tinha maior alcance nas redes sociais. A pergunta é: qual o próximo passo? A ditadura já chegou no Brasil?", questionou.
No último sábado, 29, Carla Zambelli se envolveu em uma confusão e apontou uma arma para um jovem negro, mesmo com a proibição de porte de arma nas 24h que antecedem as eleições. Na ocasião, deputados pediram seu afastamento. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o envio de uma notícia-crime contra a deputada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
No último sábado, 29, Carla Zambelli se envolveu em uma confusão e apontou uma arma para um jovem negro, mesmo com a proibição de porte de arma nas 24h que antecedem as eleições. Na ocasião, deputados pediram seu afastamento. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o envio de uma notícia-crime contra a deputada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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