Carlos Cereto Reprodução
Por O Dia
Publicado 06/07/2021 13:53
Rio - O jornalista Carlos Cereto é alvo acusações de ter assediado moral e sexualmente funcionárias, com pelo menos uma condenação judicial. Ele deixou a Rede Globo na última quinta, após 20 anos na emissora. Até o momento, o comentarista nega todas as acusações. As informações são do portal "uol".
Em maio de 2019, Cereto era chefe de reportagem do SporTV em São Paulo. Na mesma época, a Globo foi condenada na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro a pagar uma indenização a uma funcionária por assédio moral praticado entre 2013 e 2015 por Cereto.
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O processo é extenso e conta com cópias de e-mails e conversas em aplicativos de mensagens, onde Cereto fazia ameaças de demissão e questionamentos sobre a competência na frente de outros funcionários. Os relatos foram feitos por pelo menos quatro testemunhas e, também, há uma acusação de assédio sexual.
Anonimamente, sete pessoas que trabalharam com Cereto no SporTV nos últimos anos confirmaram ao "Uol" os comportamentos que foram relatados na ação judicial e descreveram situações de assédio e constrangimento que ocorreram pelos corredores da emissora.
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O comentarista nega todas as acusações e disse que saiu da Globo em comum acordo, além de prometer se defender.
"Honestamente, não procede. Terei que me defender de alguma maneira. Isso não aconteceria sem que a Globo tomasse uma decisão. Segui na Globo por anos depois dessa ação, que é de 2016. A emissora tem um departamento de compliance, leva tudo isso muito a sério. Ainda fui transferido para o Rio depois, foi uma promoção, para apresentar o programa. Estou saindo de comum acordo", afirma.
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Sem confirmar, e nem negar, que recebeu as denúncias, a Globo afirma que saída de Cereto se deu por decisão da gestão e falou que não tolera comportamentos abusivos.
"Todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e incentiva que qualquer abuso seja denunciado", disse a emissora à reportagem.
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