Publicado 17/05/2024 22:56
Porto Alegre - Uma reunião entre Grêmio, Internacional, Juventude, Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e representantes do governo federal aconteceu nesta sexta-feira (17), no Beira-Rio, com o objetivo de debater o futuro do futebol gaúcho após as enchentes no Rio Grande do Sul. Uma das sugestões foi a implementação de alfândega na base aérea de Canoas para jogos de competições da Conmebol, já que o Aeroporto Salgado Filho segue interditado.
PublicidadeOs representantes gaúchos no encontro foram Alessandro Barcellos, presidente do Inter, Fábio Floriani, vice-presidente do Grêmio, Milton Machado, representante do São José, e Luciano Hocsman, presidente da FGF. Os ministros Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária da Presidência para Apoio à Reconstrução do RS, e Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, responderam pelo governo federal.
Além deles, a reunião também teve participação virtual dos presidentes Fabio Pizzamiglio, do Juventude, Mário Werlang, do Caxias, Adilson Stankiewicz, do Ypiranga, Luis Fernando, representando o Brasil de Pelotas, Jerônimo Freitas, do Novo Hamburgo, e Jair Eich, do Avenida.
Além da possível mudança na base aérea de Canoas, os ministros também levantaram a hipótese de incluir os clubes no plano fiscal que será oferecido para empresas gaúchas em situação de dificuldade. Eles também se disponibilizaram a ajudar em uma aproximação dos times com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal em busca de auxílio financeiro.
Após manifestação favorável de 15 dos 20 clubes da Série A, a CBF optou por adiar todos os jogos das rodadas 7 e 8 do Brasileirão. O Campeonato será retomado somente após o dia 27 de maio, já na rodada 9.
Vale destacar que a medida vale apenas para a Série A do Campeonato Brasileiro. As demais competições seguem sem alteração - a exceção são as partidas dos times gaúchos, que estão suspensas até o dia 27 de maio.
De acordo com a Defesa Civil, a tragédia no Rio Grande do Sul já deixou 154 mortos. Há ainda 98 desaparecidos, 806 feridos e mais de 540 mil pessoas desalojadas.
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