Publicado 08/10/2024 16:59
Rio - O coordenador de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, negou qualquer possibilidade de deixar a Seleção neste momento. Em entrevista nesta terça-feira (8), o dirigente reforçou o carinho que tem pelo Atlético-MG, mas descartou um possível retorno ao clube.
Publicidade"O que tem de verdade é um carinho que eu tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso claro. Mas não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, eu tenho um compromisso com a CBF, um contrato, espero que possa cumpri-lo até o final, em 2026. A gente sabe que o futebol, seja de clube ou de seleção, é pautado pelos resultados. Mas, no que depender de mim, não (vou sair)", afirmou Rodrigo.
"Quando eu aceitei a convocação do presidente Ednaldo (Rodrigues) foi com essa intenção, de tentar ser um suporte para toda a comissão técnica e atletas, é dessa forma que venho desempenhando meu trabalho e tenho tido respaldo do presidente para tudo o que a gente imagina que possa ser melhorado na Seleção e nas categorias de base. Essa é a situação de momento, foco total aqui, mas é claro que sempre tive uma relação próxima com o Galo, até porque faz oito meses que saí de lá. E não tem sentido algum até porque o Galo está bem representado pelos profissionais que lá estão", completou.
Questionado sobre seu trabalho à frente da Seleção, Rodrigo Caetano admitiu que os resultados estão deixando a desejar, mas reforçou que confia em uma volta por cima.
"Se eu falar que é excelente... os resultados não dizem isso. Por mais que seja inicial, a gente sabe que no futebol esse negócio de tempo muitas vezes é sonho. Nossa realidade é apresentar resultado e, paralelamente, também apresentar desempenho. Temos ainda quatro jogos nesse ano e precisamos buscar pontuação que nos tire dessa classificação atual, nos coloque o mais próximo dos primeiros colocados", declarou o dirigente.
"Mas no que diz respeito ao trabalho de escolha, da parte de selecionar os atletas, por mais que tenhamos dificuldades não podemos nos apegar a elas porque não estamos em clube, onde muitas vezes você tem uma lesão e não pode contar com o jogador e não tem recurso nem a janela aberta. Na Seleção, não. A gente lamenta os jogadores que não estão conosco, mas sabe que estamos aqui representando a seleção brasileira, que tem uma gama de talentos espalhados pelo mundo. Temos que apresentar resultado e desempenho. É pouco tempo em se tratando de futebol? Sim. Mas sabemos que esse tempo é fictício", finalizou.
A seleção brasileira entra em campo contra o Chile, nesta quinta (10), às 21h (de Brasília), em Santiago. Depois, o time retorna ao Brasil para enfrentar o Peru, em 15 de outubro, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
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