Velório de José Adilson Rodrigues dos Santos, o MaguilaVan Campos/AgNews
Publicado 25/10/2024 09:07
O corpo de José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, que morreu aos 66 anos, foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), com a presença de público, na manhã desta sexta-feira (25). A cerimônia teve início às 8h e acabou por volta das 12h.
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Adilson Júnior, filho de 32 anos de Maguila, revelou como foram os últimos momentos do pai. E admitiu que as forças do boxeador já haviam acabado para lutar contra a encefalopatia traumática crônica,  doença que conviveu nos últimos 18 anos em decorrência dos anos da carreira no boxe.
"As últimas interações ele já estava muito debilitado pelo quadro da saúde, mas ainda assim muito brincalhão com a gente. Ele tem essa característica de uma pessoa solta, brincalhona. Ele estava sentindo uma falta de força pra continuar lutando. Nas últimas conversas parecia que ele estava jogando a toalha. Mas ele lutou muito, literalmente. Foi muito forte", contou Júnior Ahzura, como é conhecido e que é o responsável pelas redes sociais e acervo do ex-boxeador.

Agressividade por causa da doença

A viúva, Irani Pinheiro, muito emocionada, falou um pouco sobre a grave doença e como isso mudou o boxeador: "Maguila era uma pessoa tranquila antes da doença. Falo que a encefalopatia traumática crônica é muito parecida com Alzheimer. Ele tinha sintomas de agressividade, não por causa da pessoa dele, mas da doença".
Ela também explicou que outro problema complicou a saúde de Maguila: "Há uns dois meses ele ficou internado 28 dias, com muitas dores no abdômen e foi descoberto um nódulo no pulmão, que foi retirado praticamente uns dois litros de água. Não deu tempo de fazer uma biópsia porque ele já estava mais debilitado. E aí foi piorando, muito rápido".
Velório de José Adilson Rodrigues dos Santos, o MaguilaVan Campos/AgNews
Além de familiares - sendo dois dos três filhos -, muitos fãs compareceram ao velório para se despedir, alguns emocionados. Muitos fizeram uma oração em silêncio.
Na sequência, aconteceu um cortejo de carro, que levou o caixão do ex-boxeador até São Caetano do Sul. Ele foi enterrado no Cemitério das Lágrimas, por volta das 16h35. O sepultamento teve a presença de familiares e amigos.
O eterno campeão peso-pesado morreu nesta quinta-feira (25), em São Paulo. Ele deixa a mulher, Irani Pinheiro, e três filhos (Edimilson Lima dos Santos, Adenilson Lima dos Santos e Adilson Rodrigues Júnior).
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