Publicado 14/11/2024 18:24
Em nota publicada nesta quinta-feira (14), o Atlético-MG informou que, em ação com as forças de Segurança de Minas Gerais, identificou 21 envolvidos nos episódios de violência na Arena MRV, no último domingo (10), no jogo de volta da final da Copa do Brasil, vencido pelo Flamengo por 1 a 0. Outros nove torcedores estão em processo avançado de identificação.
Publicidade"Todas essas pessoas deverão responder pelos crimes cometidos, na forma da Lei. Além disso, o Atlético iniciou os procedimentos para que todos os identificados sejam punidos administrativamente, em cumprimento ao Regulamento de Uso da Arena MRV e do Programa de Relacionamento Galo Na Veia.
Mais de 700 seguranças privados trabalharam na partida, e desses, mais de 100 atuaram e contiveram a tentativa de invasão ao gramado. As mais de 350 câmeras da Casa do Galo e todo o aparato técnico empregado no evento estão sendo de suma importância para a identificação dos infratores", escreveu o clube, nas redes sociais.
Punição aplicada
Após denúncia da Procuradoria, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), Luís Otávio Verissimo, acatou o pedido e interditou a Arena MRV. Com isso, o Galo, até segunda ordem, jogará longe do estádio e de portões fechados, sem a presença de torcedores. O clube deve recorrer para, ao menos, liberar sua casa para a reta final do Brasileirão.
Além dos diversos explosivos arremessados no gramado, que estouraram perto de jogadores do Flamengo, houve também tentativa de invasão por parte de torcedores do Atlético no momento da festa com o troféu da Copa do Brasil. No caso mais grave, um fotógrafo foi atingido por uma bomba e precisou passar por cirurgia
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