Publicado 20/06/2021 07:00
A goleada por 4 a 0 sobre o Peru provocou uma onda de euforia na seleção brasileira. De fato, a equipe jogou bem, especialmente no segundo tempo quando Neymar (foto) acabou com a bola, comandou o baile e deixou o campo emocionado comemorando o bom desempenho e o gol que o colocou no catálogo como segundo maior artilheiro da Seleção, só perdendo para o Rei Pelé. Festa justa, mas é bom levar em conta o potencial do adversário. Dentro do cenário sul-americano, o Brasil sobra na turma. Tanto na Copa América quanto nas Eliminatórias para Copa do Mundo de 2022, é favorito. Terminado o jogo, Tite disse que gostaria de enfrentar as mais fortes equipes europeias, mas isso só acontecerá no Mundial no Catar, ou seja, só saberemos se temos munição para enfrentá-los na hora dos confrontos. Toda vitória deve ser comemorada, mas a euforia contida para evitar surpresas e decepções. O garoto mais forte da rua nem sempre é o mais forte do bairro.
O DESAFIO
O Fluminense terá a missão mais difícil deste fim de semana: ir ao Castelão e derrotar o Fortaleza, surpresa do Brasileirão, com 10 pontos, três vitórias e um empate. Com 8 pontos ganhos, duas vitórias e dois empates, se vencer hoje, o Tricolor carioca ultrapassará o adversário, chagando aos 11 pontos ganhos em cinco rodadas e se manterá invicto na competição nacional. O duelo entre Fluminense e Fortaleza, às 18h15, tem tudo para ser a melhor atração deste fim de domingo.
PEDALADAS
Depois da derrota do Grêmio, 1 a 0 para o Sport, o técnico Tiago Nunes interrompeu um repórter que perguntava sobre a falha de Paulo Victor, perguntando se o rapaz já tinha sido goleiro. O repórter não foi goleiro e Tiago não foi jogador profissional, o que não os impede de falar sobre o assunto.
O gramado ruim do Engenhão não impediu o show de Neymar.
BOLA DENTRO
Pedro se comportando de maneira consciente e profissional no meio da briga Flamengo x CBF. Gostaria de jogar na Olimpíada, mas clube e entidade que decidam.
BOLA FORA
A Conmebol puniu com um jogo e multa de 20 mil dólares o atacante Marcelo Moreno, da Bolívia, por críticas à organização da Copa América. Imagine se ele mexe nas garrafas.
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