Publicado 09/02/2021 18:08
Rio - Carlos Augusto Montenegro voltou a atacar o goleiro Gatito Fernández. Em entrevista ao site "Fogãonet", o ex-presidente disse que o jogador queria deixar o Botafogo e que seu empresário tentou fazer diversas vezes com que ele fosse liberado.
"O Gatito, no primeiro semestre, pediu para sair algumas vezes. Tinha um procurador, um representante dele, que reclamava muito de salários atrasados. Fizemos um esforço e colocamos os salários dele em dia a partir de junho/julho. Aí, ele trocou de empresário, essa pessoa me ligava de mês em mês para pedir que ele fosse liberado porque o Gatito queria ir embora do Botafogo, apesar de ainda ter contrato. Eu disse que não, só se tivesse uma compensação financeira. E a partir daí começou a acontecer uma contusão sem fim, outubro, novembro, dezembro, mais décimo terceiro, janeiro e estamos indo para fevereiro", afirmou.
"Já são seis meses de um goleiro que era importantíssimo para gente. Abracei ele quando ele defendia o Botafogo com dignidade e brigava pelo Botafogo. E não brigava para sair do Botafogo com seu empresário. E, com um salário de R$ 200 mil por mês, que com encargos vai a mais de R$ 300 mil, isso em cinco/seis meses, representa R$ 1,5~1,8 milhão para o clube. Ele não teve a dignidade de dizer “estou muito tempo sem jogar, suspende o contrato, não precisa pagar”. Pelo contrário, o tempo que pôde, reclamou, pediu para sair. Então, me desculpem, se tiverem outra palavra, podem dizer. Na minha opinião, é e foi uma atitude covarde com o clube. É a coisa mais esquisita do mundo. Nunca veio a público para falar, nunca disse nada, etc. Eu me decepcionei, só isso. Por isso que eu chamei o Gatito de covarde", completou.
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