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Já a Copa de 1970,no México, representou, sob vários aspectos, mudanças em relação aos mundiais anteriores: foi a primeira a acontecer fora da Europa e da América do Sul; a contar com cobertura detalhada das partidas pela TV (e em cores); a usar uma bola especialmente desenhada para a competição; e a garantir uma vaga ao continente africano. Foi, sobretudo, a consagração da equipe que é considerada até hoje a melhor da história: o Brasil de Zagallo.

A Seleção fez uma campanha impecável: seis jogos, seis vitórias. E Jairzinho, o ‘Furacão da Copa’, marcou gols em todas as partidas, num total de sete, mas perdeu a artilharia para o alemão Müller, com dez. Pelé, ao lado de Tostão, Gérson e o capitão Carlos Alberto Torres, encantou o planeta até quando não fez gol – como no genial drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkiewicz. A final foi um passeio sobre a Itália: 4 a 1.

Tricampeão e exaltado como o melhor atleta do planeta, Pelé deixou a Seleção após a Copa. Quarto colocado, o Uruguai fechou no mundial o ciclo como protagonista: passou 40 anos sem se destacar. E o Brasil iniciou um longo e doloroso jejum de 24 anos.