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A Copa do mundo de 1986 fica no lugar comum de se resumir a um nome: Diego Armando Maradona. O craque argentino, que até então não havia obtido nenhuma conquista de peso na carreira, se firmou definitivamente entre os maiores astros do futebol no México, que assumiu o mundial às pressas após a desistência da Colômbia. O ‘Pibe de ouro’ liderou a Argentina e brilhou, com lances históricos e polêmicos até hoje.

O desempenho de Maradona contra a Inglaterra, em particular, é inesquecível. O craque fez os dois gols dos ‘hermanos’ na vitória por 2 a 1: o primeiro, em lance irregular, ficou conhecido como a ‘Mão de Deus’ e entrou para o folclore do futebol; o segundo, lance genial em que driblou cinco adversários, entre os quais o goleiro Peter Shilton, acabou eleito pela Fifa o melhor gol da história das Copas. Contra a Alemanha, na decisão, Maradona voltou a se destacar. E garantiu o bicampeonato mundial argentino com vitória de 3 a 2.

Enquanto isso, o Brasil, outra vez com Telê e com a geração (envelhecida) dos craques de 1982, caiu diante da França nas quartas de final em jogo dramático. Antes da prorrogação, Zico, se recuperando de lesão, teve a chance de fazer de pênalti o gol que classificaria a seleção brasileira, mas o goleiro Bäts defendeu a cobrança. Em seguida, na disputa de penalidades os franceses avançaram – Sócrates e Júlio César perderam.