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Após os ótimos mundiais de 82 e 86, uma frustrante Copa de 90. Sem equipes vistosas e com poucos craques, a competição até hoje é a detentora da menor média de gols por jogo, e ficou marcada para os brasileiros por causa do fracasso de Sebastião Lazaroni, que rompeu radicalmente com o futebol-arte de Telê e levou à Itália um time com filosofia defensiva, simbolizada pelo volante Dunga.
O Brasil fechou a Copa com a pior colocação desde 1966 e foi eliminado nas oitavas de final pela Argentina. Em um lance genial, Maradona deixou Caniggia livre, na frente de Taffarel: 1 a 0 e vexame na volta ao país. Aquele período do futebol brasileiro ficou conhecido como a ‘Era Dunga’, um marco negativo na gloriosa história da Seleção.
Mas os argentinos, que jogavam na segunda casa de Maradona – ídolo do Napoli –, conseguiram no sacrifício chegar à final contra a Alemanha. Na semifinal, contra os italianos, Maradona até pediu aos napolitanos que apoiassem os ‘hermanos’, e, na decisão, xingou o público que vaiou o hino argentino. No fim, desfalcados, os argentinos sucumbiram em um pênalti discutível, que Brehme converteu. Foi a última grande Copa do 'Pibe'.