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Passaram-se 20 anos até que, enfim, um país-sede conseguisse vencer a Copa do Mundo em casa. E exatos 20 anos para que uma nova nação chegasse ao panteão dos campeões. A França recebeu de novo o mundial e, com uma equipe experiente e muito forte, capitaneada por Zinedine Zidane (que apenas começava a brilhar em nível internacional), desbancou o Brasil favorito e, nas finais, venceu a Seleção pelo placar mais elástico em decisões desde a Copa de 70 (3 a 0).

Em 1998, as equipes mais importantes do futebol decepcionaram. Alemanha, Inglaterra, Argentina e Itália sequer chegaram às semifinais, e a estreante Croácia, do artilheiro Suker, encantou com o uniforme quadriculado e o futebol ofensivo e habilidoso. Só parou frente aos franceses na semifinal.

Já o Brasil, que perdeu Romário por lesão e confiava sobretudo em Ronaldo, o melhor jogador do mundo, acabou atropelado pela França de Zidane em situação confusa: o Fenômeno, horas antes da final, sofreu convulsão não esclarecida até hoje e desapareceu em campo. E o camisa 10 francês, autor de dois gols, começou a se posicionar como um dos grandes craques da história do futebol.