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A Copa do Mundo de 2010 reafirmou a ascensão de mais uma grande seleção do futebol mundial. A Espanha, que passou décadas com status de favorita e resultados péssimos, finalmente quebrou a escrita. Campeã europeia com a base do Barcelona, a Fúria confirmou o favoritismo na África do Sul e, com sucessivas vitórias por 1 a 0 e absoluto controle da posse de bola, chegou à final contra a Holanda, que pela terceira vez foi vice.

Também a Copa representou o fracasso da mudança de postura do Brasil. Após o papelão em 2006, de veteranos descompromissados, a CBF recrutou o durão Dunga para implantar um regime disciplinado na Seleção. Não colou: o estilo agressivo e raivoso do capitão de 1994 até gerou resultados antes da competição. Porém, cobrou um preço altíssimo: contra os holandeses, nas quartas de final, a equipe se descontrolou. Felipe Melo saiu expulso por falta em Robben e o Brasil, frágil emocionalmente, perdeu por 2 a 1, de virada.

A África do Sul deixou lembranças ruins também para Lionel Messi. Melhor jogador do mundo, o craque afundou junto com a seleção da Argentina na goleada de 4 a 0 sofrida para a Alemanha nas quartas de final. Messi não fez um gol sequer na competição e segue sem repetir com os 'hermanos' o futebol que encanta no Barcelona.