Publicado 29/06/2021 16:05 | Atualizado 29/06/2021 16:23
Rio - O atacante Ramon, de 22 anos, defende atualmente o Ryukyu FC, do Japão, e revela em entrevista que passou por momentos complicados por causa da pandemia e que cogitou retornar ao futebol brasileiro. A informação é do site "UOL".
"Foi (um período) muito complicado. Não podia sair, não podia fazer nada. Pensei em voltar e, por pouco mesmo, não voltei. Pego as informações sobre a pandemia no Brasil em ligações com a minha família. Procuro saber como eles estão, pois ficar longe é muito difícil, principalmente nessa pandemia, em que tudo pode acontecer".
Ramon falou sobre a experiência de ter jogado com Ronaldinho Gaúcho no Tricolor das Laranjeiras, em 2015. Em 2018, o atacante por pouco não foi negociado com o Real Madrid para defender o time B da equipe espanhola, no entanto, o jogador foi reprovado em exames médicos. Em seguida, o atleta foi emprestado ao CSA pelo Fluminense, e de lá, foi para o Japão, em 2019.
"Foi um momento único, inexplicável! Ele é meu ídolo e me recebeu com maior carinho, já me chamou para ficar no time dele (risos). Me zoava muito. Foi um momento muito bom na minha vida como jogador".
Quanto ao lateral-esquerdo Marcelo, o atacante Ramon falou sobre a relação quase que familiar com o jogador do Real Madrid que o chama de "primo".
"Primo porque, desde sempre, ele me chamou de primo. Os nossos pais são muitos amigos desde da adolescência, meu pai viu Marcelo bebê, e Marcelo me viu bebê também. Nos consideramos uma família. Ele me chama de primo e chamo ele assim também. É assim, sempre fomos primos (risos). Nossa relação é muito boa. Até antes de eu vir para o Japão, nos falávamos mais vezes. Hoje nos falamos menos, mas o carinho é o mesmo. Tenho ele como meu ídolo, ele é fenômeno dentro e fora de campo. Sou muito grato a Deus pela nossa amizade", disse o atacante.
Com a camisa do Fluminense, a cria de Xerém, atuou apenas uma vez pelo profissional. A partida foi na derrota por 3 a 1 para o Boavista, no Campeonato Carioca de 2018. O Tricolor das Laranjeiras mantém 40% de direitos econômicos vinculados ao atleta.
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