Publicado 02/04/2024 07:31
O tão sonhado título finalmente foi comemorado em 2023, mas o Fluminense quer mais. Em sua 10ª participação, o Tricolor inicia contra o Allianza Lima, na quarta-feira (3), às 21h30 (de Brasília), no Peru, a busca pelo bicampeonato seguido da Libertadores, uma marca que só aconteceu nove vezes na história e que sete clubes conseguiram.
Ao longo de 64 edições até o momento, foram poucos os bicampeões. O Palmeiras foi o último, em 2020 e 2021, mas é algo raro, principalmente neste século. Somente o clube paulista e o Boca Juniors, em 2001, após ganhar em 2000, comemoram por dois anos seguidos.
A maioria dos bicampeões de Libertadores saiu nos primeiros anos da competição. Peñarol, em 1960 e 61, Santos de Pelé, em 1962 e 63 e o Independiente, em 1964 e 64, dominaram o início.
O clube argentino, aliás, tem o recorde de títulos seguidos, ao conseguir quatro vezes entre 1972 e 1975. Já o rival Estudiantes foi tricampeão entre 1968 e 1970.
Por sua vez, o Boca Juniors conquistou a Libertadores em sequência em duas ocasiões. A primeira foi em 1977 e 78 e a segunda nos anos dois mil. E o São Paulo fecha a lista de bicampeões, em 1992 e 93.
Outros cinco clubes chegaram bem perto dessa conquista dupla, mas pararam justamente na segunda final. Foi assim com River Plate, em 2019, São Paulo, em 2006, Boca Juniors em 2004, Olimpia em 1991 e Grêmio em 1984.
Agora, é a vez do Fluminense defender seu título de 2023 e mostrar ao futebol sul-americano que pode superar essa barreira e seguir celebrando títulos internacionais. O desafio será enorme, mas os comandados de Fernando Diniz estão acostumados a superar escritas, como fizeram no Maracanã no ano passado, contra o Boca Juniors, e neste ano, na Recopa, contra a LDU.
Os campeões da Libertadores por dois ou mais anos seguidos
- Palmeiras em 2020/21;
- Boca Juniors em 2000/01 e 1977/78;
- São Paulo em 1992/93;
- Independiente foi quatro vezes campeão (1972 a 19775) e bicampeão 1964/65;
- Estudiantes foi tricampeão entre 1968 a 1970;
- Santos em 1962/63;
- Peñarol em 1960/61.
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