Publicado 19/07/2021 18:20 | Atualizado 19/07/2021 18:20
Guapimirim – O município de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, registrou 1.085 novos casos de coronavírus (Covid-19) em apenas três meses. Os dados analisados por O Dia compreendem o período de 16 de abril a 16 de julho deste ano.
Em 16 de abril, foram contabilizados 4.328 casos confirmados e 139 óbitos. Em 16 de julho, 5.413 casos e 174 mortes, de acordo com os boletins divulgados pela prefeitura nas redes sociais.
No período analisado por esta reportagem, os registros de casos confirmados foram maiores entre 18 de maio e 17 de junho, com 419 novos contágios. Em 18 de maio, Guapimirim contabilizou um total de 4.717 casos da doença e 159 óbitos desde o início da pandemia em 2020, enquanto que em 17 de junho, 5.136 casos e 166 óbitos.
De 16/04/2021 a 18/05/2021 – 389 novos casos.
De 18/05/2021 a 17/06/2021 – 419 novos casos.
De 17/06/2021 a 16/07/2021 – 277 novos casos
Mesmo com a campanha de imunização em andamento, que teve início na segunda quinzena de janeiro deste ano, os casos de Sars-CoV2 continuam subindo. Isso pode ser explicado pela flexibilização e/ou relaxamento de medidas sanitárias, o não uso de máscara em ruas e locais públicos e transportes públicos lotados, por exemplo.
Guapimirim se mantém na bandeira amarela no mapa de risco da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgado na última sexta-feira (19/7). Apesar do aumento no número de novos casos, isso significa que o risco de contágio ainda é baixo.
Óbitos
Por outro lado, os óbitos estão sob controle em Guapimirim. No passado dia 16 de abril, eram 139. Em 16 de julho, 174. O município contabilizou 35 óbitos nesse período.
Uma prova da importância da vacinação para conter os índices de mortalidade é quando se compara o número de falecimentos. Em 16 de junho, 166. Em 16 de julho, 174. Foram oito mortes em aproximadamente 30 dias.
Vacinação
Em 16 de abril deste ano, um total de 11.808 doses de vacina tinha sido aplicada em Guapimirim, sendo 8.431 para primeira dose e 3.377 para segunda dose.
Até a última sexta-feira (16/7), já tinham sido aplicadas 35.792 doses, sendo 27.529 para primeira dose e 8.263 para segunda dose.
Nos primeiros três meses de imunização, entre janeiro e abril, 11.808 doses tinham sido aplicadas e apenas 8.431 pessoas tinham recebido a primeira dose.
Ao comparar com o período 16 de abril a 16 de julho deste ano, percebe-se que foram aplicadas 23.984 doses, quase o dobro do quantitativo de vacinas em relação a janeiro até 16 abril.
Os dados mais recentes mostram que 27.529 pessoas foram contempladas com pelo menos a primeira dose, o equivalente a 44,84% da população guapimiriense. O município tem uma população estimada de 61.388 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A lentidão nos três primeiros meses de campanha, em relação aos três meses finais, pode ser explicada por alguns fatores: 1) demora nas negociações para a compra de novos imunizantes de outros fabricantes por parte do Ministério da Saúde; 2) a distribuição de doses disponíveis conforme o quantitativo populacional; 3) atraso na produção de vacinas em território brasileiro, devido à dependência de matéria prima oriunda do exterior; 4) negacionismo ou medo de parte dos moradores em se imunizar.
Na semana passada – de 12 a 17 de julho –, só houve imunização na segunda-feira (12), quarta-feira (14) e sexta-feira (16) e com repescagem para pessoas com 33 anos ou mais que não tivessem comorbidades e sem avançar para faixas etárias mais jovens. Entre os principais motivos estão a falta de doses suficientes, além da persistente convocação para os que deixaram de tomar a segunda dose nas datas estabelecidas nos cartões de vacinação. Hoje (19), a situação voltou à normalidade, alcançando pessoas a partir dos 32 anos.
A Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, foi o primeiro imunizante aplicado no Brasil, em São Paulo, e é produzido pelo Instituto Butantan. Seu uso só é permitido em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para cada nova produção é preciso de autorização do ente regulador.
Posteriormente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, passou a produzir a AstraZeneca, do laboratório anglo-sueco AstraZeneca com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Este tem uso definitivo e não precisa de autorização constante da Anvisa.
Além desses dois imunizantes, também são utilizados Comirnaty, dos laboratórios americano Pfizer e alemão BioNTech, com registro definitivo, e Janssen, divisão belga da Johnson & Johnson, com registro para uso emergencial.
Em 16 de abril, foram contabilizados 4.328 casos confirmados e 139 óbitos. Em 16 de julho, 5.413 casos e 174 mortes, de acordo com os boletins divulgados pela prefeitura nas redes sociais.
No período analisado por esta reportagem, os registros de casos confirmados foram maiores entre 18 de maio e 17 de junho, com 419 novos contágios. Em 18 de maio, Guapimirim contabilizou um total de 4.717 casos da doença e 159 óbitos desde o início da pandemia em 2020, enquanto que em 17 de junho, 5.136 casos e 166 óbitos.
De 16/04/2021 a 18/05/2021 – 389 novos casos.
De 18/05/2021 a 17/06/2021 – 419 novos casos.
De 17/06/2021 a 16/07/2021 – 277 novos casos
Mesmo com a campanha de imunização em andamento, que teve início na segunda quinzena de janeiro deste ano, os casos de Sars-CoV2 continuam subindo. Isso pode ser explicado pela flexibilização e/ou relaxamento de medidas sanitárias, o não uso de máscara em ruas e locais públicos e transportes públicos lotados, por exemplo.
Guapimirim se mantém na bandeira amarela no mapa de risco da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgado na última sexta-feira (19/7). Apesar do aumento no número de novos casos, isso significa que o risco de contágio ainda é baixo.
Óbitos
Por outro lado, os óbitos estão sob controle em Guapimirim. No passado dia 16 de abril, eram 139. Em 16 de julho, 174. O município contabilizou 35 óbitos nesse período.
Uma prova da importância da vacinação para conter os índices de mortalidade é quando se compara o número de falecimentos. Em 16 de junho, 166. Em 16 de julho, 174. Foram oito mortes em aproximadamente 30 dias.
Vacinação
Em 16 de abril deste ano, um total de 11.808 doses de vacina tinha sido aplicada em Guapimirim, sendo 8.431 para primeira dose e 3.377 para segunda dose.
Até a última sexta-feira (16/7), já tinham sido aplicadas 35.792 doses, sendo 27.529 para primeira dose e 8.263 para segunda dose.
Nos primeiros três meses de imunização, entre janeiro e abril, 11.808 doses tinham sido aplicadas e apenas 8.431 pessoas tinham recebido a primeira dose.
Ao comparar com o período 16 de abril a 16 de julho deste ano, percebe-se que foram aplicadas 23.984 doses, quase o dobro do quantitativo de vacinas em relação a janeiro até 16 abril.
Os dados mais recentes mostram que 27.529 pessoas foram contempladas com pelo menos a primeira dose, o equivalente a 44,84% da população guapimiriense. O município tem uma população estimada de 61.388 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A lentidão nos três primeiros meses de campanha, em relação aos três meses finais, pode ser explicada por alguns fatores: 1) demora nas negociações para a compra de novos imunizantes de outros fabricantes por parte do Ministério da Saúde; 2) a distribuição de doses disponíveis conforme o quantitativo populacional; 3) atraso na produção de vacinas em território brasileiro, devido à dependência de matéria prima oriunda do exterior; 4) negacionismo ou medo de parte dos moradores em se imunizar.
Na semana passada – de 12 a 17 de julho –, só houve imunização na segunda-feira (12), quarta-feira (14) e sexta-feira (16) e com repescagem para pessoas com 33 anos ou mais que não tivessem comorbidades e sem avançar para faixas etárias mais jovens. Entre os principais motivos estão a falta de doses suficientes, além da persistente convocação para os que deixaram de tomar a segunda dose nas datas estabelecidas nos cartões de vacinação. Hoje (19), a situação voltou à normalidade, alcançando pessoas a partir dos 32 anos.
A Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, foi o primeiro imunizante aplicado no Brasil, em São Paulo, e é produzido pelo Instituto Butantan. Seu uso só é permitido em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para cada nova produção é preciso de autorização do ente regulador.
Posteriormente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, passou a produzir a AstraZeneca, do laboratório anglo-sueco AstraZeneca com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Este tem uso definitivo e não precisa de autorização constante da Anvisa.
Além desses dois imunizantes, também são utilizados Comirnaty, dos laboratórios americano Pfizer e alemão BioNTech, com registro definitivo, e Janssen, divisão belga da Johnson & Johnson, com registro para uso emergencial.
Números no estado do RJ
O estado do Rio de Janeiro ultrapassou, nesta segunda-feira (19), a marca de um milhão de pessoas infectadas pelo Covid-19. Os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde mostram que, desde o início da pandemia, 1.000.496 pessoas foram diagnosticadas com a doença e 57.585 morreram.
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