Passageiros de trem de Guapimirim e de Magé que querem ir até a Central precisam fazer baldeação na estação Saracuruna Foto: Divulgação
Publicado 25/07/2023 08:33
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Guapimirim – A circulação de trem na extensão Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, será interrompida no próximo domingo (30/7). De acordo com a SuperVia, serão feitas manutenções preventivas nas vias férrea e aérea.
As operações também serão suspensas na extensão Vila Inhomirim, em Magé, e no trecho entre Gramacho e Saracuruna, ambas estações localizadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Os serviços voltam a funcionar normalmente na segunda-feira (31), segundo a concessionária.
Essas manutenções são programadas e ocorrem uma vez por mês, sempre aos domingos, nos referidos trechos e extensões e não têm nada a ver com o problema ocorrido na SuperVia na semana passada.
Blecaute provoca paralisação de mais de 24 horas no ramal Gramacho
É sabido que um blecaute paralisou os serviços no ramal Gramacho por cerca de 26 horas e afetou a circulação de trens em mais de 30 estações, inclusive nos municípios de Guapimirim e de Magé.
O serviço foi restabelecido na noite da última sexta-feira (21) no ramal Gramacho, sentido Baixada Fluminense, com foco na volta para casa dos passageiros. A circulação de trem continuou suspensa para as extensões Guapimirim e Vila Inhomirim, mas já voltou ao normal.
A Agência Reguladora de Transportes Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) disse ter aberto um boletim de ocorrência para apurar as circunstâncias que levaram à paralisação das operações ferroviárias no ramal Central do Brasil-Gramacho, devido a um cabo de energia que se partiu nas proximidades da estação Penha, na Zona Norte do Rio.
A concessionária foi alvo de furto de um cabo alimentador de alta tensão numa subestação na altura do Parque Arara, em Benfica, na Zona Norte do Rio. A falta do aparelho provocou um caos, por conta da falta de abastecimento de energia.
Ainda de acordo com a SuperVia a veículos de imprensa, em 2023 houve 146 furtos de caixas de impedância, equipamento blindado que fica enterrado e abastece as subestações de energia alimentadoras do transporte ferroviário. Cada aparelho desse custa cerca de R$ 40 mil e passou a ser objeto de interesse de criminosos por conter peças de cobre.
Além disso, houve 90 ocorrências de assaltos contra passageiros em trens e estações ferroviárias. A empresa mencionou que 24 trabalhadores também foram assaltados durante o horário de trabalho.
Os problemas ocorridos na semana anterior reforçam um grave problema na segurança pública fluminense, cujos crimes não são apenas contra a concessionária, mas, principalmente, contra os trabalhadores que dependem dessa condução para se deslocar diariamente.
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