Publicado 14/05/2024 08:13
Guapimirim – O Dia das Mães no Brasil é celebrado anualmente no segundo domingo de maio. Em 2024 a data caiu no dia 12 e não é só de celebração. É também de tristeza e de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade como mãe e, muitas vezes, exercendo uma função que deveria ser do pai. Dos 503 bebês nascidos em Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em 2023, 47 deles não têm o nome do genitor na certidão. Isso corresponde a 9,34%. As informações estão disponíveis no Registro Civil.
PublicidadeA certidão de nascimento é o primeiro documento quando uma pessoa vem ao mundo. É o que qualifica o indivíduo como cidadão ou cidadã. E ter o nome do pai nesse documento, de maneira voluntária, significa que ele assumiu parte da responsabilidade que o cabe perante a sociedade.
Em comparativos percentuais, entre os 13 municípios da Baixada Fluminense, Guapimirim aparece na sexta posição em casos de pais ausentes. O primeiro lugar vai para Nova Iguaçu, com 7.055 nascimentos em 2023, sendo que em 791 deles não houve reconhecimento de paternidade. Isso corresponde a 11,21%.
Veja os dados para Baixada Fluminense:
1º lugar: Nova Iguaçu – 7.055 nascimentos, 791 casos de pais ausentes (11,21%).
2º lugar: São João de Meriti – 4.613 nascimentos, 515 casos de pais ausentes (11,16%).
3º lugar: Magé – 1.941 nascimentos, 215 casos de pais ausentes (11,08%).
4º lugar: Queimados – 1.533 nascimentos, 154 casos de pais ausentes (10,05%).
5º lugar: Duque de Caxias – 11.140 nascimentos, 1.053 casos de pais ausentes (9,45%).
6º lugar: Guapimirim – 503 nascimentos, 47 casos de pais ausentes (9,34%).
7º lugar: Belford Roxo – 3033 nascimentos, 278 casos de pais ausentes (9,17%).
8º lugar: Itaguaí – 1.378 nascimentos, 121 casos de pais ausentes (8.78%).
9º lugar: Seropédica – 1.081 nascimentos, 85 casos de pais ausentes (7,86%).
10º lugar: Japeri – 392 nascimentos, 26 casos de pais ausentes (6,63%).
11º lugar: Mesquita – 5.171 nascimentos, 266 casos de pais ausentes (5,14%).
12º lugar: Paracambi – 1.402 nascimentos, 59 casos de pais ausentes (4,21%).
13º lugar: Nilópolis – 2.843 nascimentos, 89 casos de pais ausentes (3,13%).
Em comparativos percentuais, entre os 92 municípios fluminenses, Guapimirim surge em 11º lugar nos casos de não reconhecimento de paternidade. O primeiro lugar nesse triste ranking fica com São Francisco de Itabapoana, que registrou 73 nascimentos no ano passado e nove casos de pais ausentes. Isso equivale a 12,33%.
Veja as posições de algumas das cidades fluminenses:
1º lugar: São Francisco de Itabapoana – 73 nascimentos, 9 casos de pais ausentes (12,33%).
2º lugar: Nova Iguaçu – 7.055 nascimentos, 791 casos de pais ausentes (11,21%)
3º lugar: São João de Meriti – 4.613 nascimentos, 515 casos de pais ausentes (11,16%).
4º lugar: Itaboraí – 1.863 nascimentos, 207 casos de pais ausentes (11,11%).
5º lugar: Magé – 1.941 nascimentos, 215 casos de pais ausentes (11,08%).
6º lugar: Rio das Flores – 55 nascimentos, 6 casos de pais ausentes (10,91%).
7º lugar: Tanguá – 236 nascimentos, 25 casos de pais ausentes (10,59%).
8º lugar: São Gonçalo – 5.938 nascimentos, 626 casos de pais ausentes (10,54%).
9º lugar: Queimados – 1.533 nascimentos, 154 casos de pais ausentes (10,05%).
10º lugar: Duque de Caxias – 11.140 nascimentos, 1.053 casos de pais ausentes (9,45%).
11º lugar: Guapimirim – 503 nascimentos, 47 casos de pais ausentes (9,34%).
12º lugar: Belford Roxo – 3033 nascimentos, 278 casos de pais ausentes (9,17%).
13º lugar: Angra dos Reis – 2.187 nascimentos, 200 casos de pais ausentes (9,14%).
Guapimirim nos anos anteriores
Os dados acima e a seguir mostram que o não reconhecimento de paternidade é um problema crônico em várias partes do país ou até do mundo.
Em 2022, dos 512 nascimentos registrados em Guapimirim, 41 (8,01%) deles não constam o nome do genitor na certidão.
Em 2021, nasceram 622 pessoas em Guapimirim, sendo que 65 (10,45%) não têm o nome do ente paterno no primeiro documento como cidadão.
Em 2020, foram 547 nascimentos, sendo 39 casos (7,1%) de pais ausentes, conforme dados do Registro Civil.
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