A APA Guapimirim também é conhecida como Pantanal FluminenseFoto: Bruno Grosman - Imagem cedida ao DIA - Arquivo
Publicado 28/05/2024 15:57
Guapimirim – Manguezais como os da Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim são um dos ecossistemas “vitais para a proteção contra inudanções que se tornaram cada vez mais frequente em todo o mundo”. A menção a essa unidade de conservação ambiental foi feita numa reportagem da Associated Press (AP), agência de notícias independente sediada nos Estados Unidos, na última sexta-feira (24).
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A matéria da agência internacional destacou também que a falta de manguenzais no Rio Grande do Sul, que sofre com temporais há cerca de um mês, por exemplo, dificulta o escoamento da água, tendo em vista que esse tipo de vegetação, como da APA Guapimirim, atua como “esponja”, reduzindo os níveis de enchentes nas redondezas.
A AP abordou o trabalho ambiental de replantio de cerca de 30 mil árvores na APA Guapimirim nos últimos quatro anos, além da importância do reflorestamento no combate às mudanças climáticas.
O plantio de dezenas de milhares de mudas de mangue foi feito por meio do projeto Guanabara Verde, da ONG Guardiões do Mar, em parceria com o Instituto Mar Urbano e com a Cooperativa Manguezal Fluminense e com a parceria da empresa OceanPact. Essa iniciativa foi apresentada em março de 2023 durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Água.
Outro destaque foi para as previsões da Climate Central – organização sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos –, que prevê duas áreas ao fundo da Baía de Guanabara estarão submersas até o ano de 2050, e isso inclui a APA Guapimirim, o que reforça para a necessidade mitigar os riscos de invasão da água do mar.
A APA Guapimirim é uma área de proteção ambiental localizada ao fundo da Baía de Guanabara e que ainda resiste à degradação humana. Também chamada de Pantanal Fluminense, é o lar de caranguejos, golfinhos, cavalos marinhos, cobras, jacarés-de-papo-amarelo, colheireiros-rosa, entre outras espécies de animais.
A APA Guapimirim é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – vinculado ao Ministério do Meio Ambiente –, abrange os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim e Magé e está sediada no bairro guapimiriense do Vale das Pedrinhas, no KM 12,8 da BR-493, rodovia que liga Magé a Itaboraí.
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