Por AFP
Publicado 30/04/2021 14:34 | Atualizado 30/04/2021 14:34
Santiago - O desemprego no Chile alcançou 10,4% no trimestre janeiro-março, em um mercado de trabalho que voltou a sofrer o impacto das quarentenas impostas para frear os casos de coronavírus, informou nesta sexta-feira (30) o Instituto Nacional de Estatísticas.
O número representou um aumento de 2,2 pontos percentuais (pp) em 12 meses. As maiores quedas de emprego foram no comércio (-9,5%), alojamento e serviço de comidas (-26,5%), e lugares empregadores (-28,8%), os setores tradicionalmente mais afetados pelas restrições sanitárias.
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Durante março, após um brusco aumento dos casos de coronavírus com o retorno das atividades depois das férias do verão, as autoridades chilenas voltaram a decretar a quarentena em grande parte do país.
Na quinta-feira, 10 bairros de Santiago começaram um novo processo de desconfinamento, mas se manterão em quarentena durante os finais de semana.
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Na Região Metropolitana, onde vivem 7,1 milhões dos quase 19 milhões de habitantes do Chile, a taxa de desocupação alcançou 12,1%, com um aumento de 3,4 pp em 12 meses.
O Chile soma, até o momento, 1.198.2452 contágios e 26.353 mortes por causa do coronavírus, enquanto avança o processo de imunização, com o qual já vacinou com ao menos uma dose mais de 8 milhões de pessoas.
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