Publicado 08/07/2021 14:02 | Atualizado 08/07/2021 14:05
O Centro Educacional Judge Rotenberg, localizado em Massachusetts, nos Estados Unidos, focado para alunos especiais, apelou e obteve uma vitória judicial para continuar a realizar métodos 'questionáveis' de ensino: a utilização do choque elétrico.
Segundo informações do jornal Independent, o tribunal norte-americano decidiu que o Food and Drug Administration (FDA) - órgão que se assemelha à Anvisa, no Brasil - não tem poder para impedir a escola Judge Rotenberg um dispositivo chamado de Desacelerador Eletrônico Graduado (DEG) como "tratamento de último recurso".
Dos 300 alunos presentes na escola, 55 deles possuem aprovação para que passem pelo 'tratamento de choque'
O colégio Rotenberg informou que os choques são realizados sob a autorização da família do aluno e de um juíz local. A principal alegação dos familiares é a de preferir choques elétricos ao uso de medicamentos.
O colégio Rotenberg informou que os choques são realizados sob a autorização da família do aluno e de um juíz local. A principal alegação dos familiares é a de preferir choques elétricos ao uso de medicamentos.
Em um comunicado, o centro educacional alegou que, "com o tratamento, esses residentes podem continuar a participar de experiências enriquecedoras, desfrutar de visitas com suas famílias e, o mais importante, viver em segurança e livres de comportamentos autoagressivos e agressivos."
A associação de pais dos alunos que estudam em Rotenberg elogiou o posicionamento do tribunal. Em nota, o grupo ressaltou que continuarão a lutar "para manter nossos entes queridos vivos e seguros e para manter o acesso a este tratamento de último recurso que salva vidas."
O FDA articulou para banir os dispositivos em 2016 e chegou a publicar uma portaria proibindo a sua utilização. Sua proibição, porém, não chegou a entrar em vigor.
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