Whashington pediu na terça-feira o rápido restabelecimento de "todos os meios de comunicação, os digitais e os não digitais"AFP
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AFP
Publicado 14/07/2021 13:20
O serviço de Internet móvel foi restabelecido nesta quarta-feira, 14, pela manhã em Cuba, depois de três dias de interrupção após as históricas manifestações de domingo, mas era impossível acessar as redes sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas com dados móveis.
Por meio das tecnologias 3G ou 4G, o acesso ao Whatsapp, Facebook e Twitter, entre outras redes, seguia bloqueado.
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"É verdade que faltam dados [móveis], mas faltam medicamentos também", respondeu na terça-feira o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, ao ser questionado sobre o assunto.
Rodríguez acusou os Estados Unidos de realizarem uma campanha no Twitter com a hashtag #SOSCuba para incentivar o mal-estar social na ilha. Whashington pediu na terça-feira o rápido restabelecimento de "todos os meios de comunicação, os digitais e os não digitais".
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"Fechar o acesso à tecnologia, fechar os canais de informação, isso não faz nada para responder às necessidades e legítimas aspirações do povo cubano", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
Nesta quarta-feira, a calma reinava nas ruas de Havana, mas a presença policial e militar foi reforçada consideravelmente ao redor do Capitólio, sede do Parlamento, observou um repórter da AFP.
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Na região, pela qual marcharam no domingo milhares de cubanos aos gritos de "temos fome" e "abaixo a ditadura", estavam estacionados vários caminhões e patrulhas da polícia. Novas convocações de manifestações na área do Capitólio circularam nas redes sociais na terça-feira.
Um homem morreu e mais de cem pessoas foram detidas durante os protestos de domingo e segunda-feira contra o governo, que nega "uma crise social" em meio às críticas de Washington.
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