Publicado 17/07/2021 18:12
Alemanha e Bélgica começaram neste sábado,17, a gigantesca tarefa de limpeza e reconstrução das áreas devastadas por temporais nos últimos dias, que causaram pelo menos 170 mortes na Europa e um prejuízo de milhões de dólares, enquanto os serviços de resgate tentam encontrar o paradeiro de dezenas de desaparecidos.
O número de vítimas continua a aumentar conforme as equipes de resgate entram nas áreas mais devastadas e encontram os corpos de pessoas presas em destroços deixados pelas intempéries, que também causaram danos materiais em Luxemburgo, Holanda e Suíça.
O número de vítimas continua a aumentar conforme as equipes de resgate entram nas áreas mais devastadas e encontram os corpos de pessoas presas em destroços deixados pelas intempéries, que também causaram danos materiais em Luxemburgo, Holanda e Suíça.
De acordo com o último balanço deste sábado, as mortes foram de 170, 27 na Bélgica e 143 na Alemanha, que também registra centenas de feridos, concentrados principalmente nos estados ocidentais da Renânia-Palatinado e Renânia do Norte-Vestfália.
Aos poucos, os moradores que tiveram que sair, quase fugindo, de suas casas ameaçadas pela água estão voltando. Muitos encontram um cenário desolador: paredes arrancadas pela força da corrente, árvores que caíram, veículos arrastados, estradas e pontes afundadas ou corte de energia.
"Há 48 horas vivemos um pesadelo. Damos voltas e voltas e não podemos fazer nada", disse Cornelia Schlösser à AFP, observando o péssimo estado da padaria da família na cidade de Schuld, afetada pelas enchentes.
Aos poucos, os moradores que tiveram que sair, quase fugindo, de suas casas ameaçadas pela água estão voltando. Muitos encontram um cenário desolador: paredes arrancadas pela força da corrente, árvores que caíram, veículos arrastados, estradas e pontes afundadas ou corte de energia.
"Há 48 horas vivemos um pesadelo. Damos voltas e voltas e não podemos fazer nada", disse Cornelia Schlösser à AFP, observando o péssimo estado da padaria da família na cidade de Schuld, afetada pelas enchentes.
“Em questão de minutos, uma onda entrou na casa”, acrescenta.
A chanceler Angela Merkel viajará pela região no domingo, com destino à cidade de Schuld, na Renânia-Palatinado, qualificada de "mártir" após ter sido quase totalmente devastada.
"O destino deles rasga nossos corações", disse o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier sobre as vítimas neste sábado, durante uma visita a Erftstadt, uma cidade perto de Colônia, destruída por um deslizamento de terra.
Durante esse discurso, uma polêmica se formou em torno de Armin Laschet, líder do partido conservador CDU de Merkel e candidato a sucedê-la nas eleições de setembro, que foi visto rindo durante uma visita às vítimas.
A chanceler Angela Merkel viajará pela região no domingo, com destino à cidade de Schuld, na Renânia-Palatinado, qualificada de "mártir" após ter sido quase totalmente devastada.
"O destino deles rasga nossos corações", disse o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier sobre as vítimas neste sábado, durante uma visita a Erftstadt, uma cidade perto de Colônia, destruída por um deslizamento de terra.
Durante esse discurso, uma polêmica se formou em torno de Armin Laschet, líder do partido conservador CDU de Merkel e candidato a sucedê-la nas eleições de setembro, que foi visto rindo durante uma visita às vítimas.
Diante da indignação, Laschet, também presidente do estado da Renânia do Norte-Vestfália, se desculpou por seu comportamento "inapropriado".
- Buscas por desaparecidos -
Nessas regiões do oeste da Alemanha, por onde corre o Reno, as enchentes se deveram principalmente aos pequenos rios, que saíram de seu canal devido às fortes chuvas e invadiram áreas habitadas, construídas em áreas inadequadas.
É necessário drenar a água, avaliar os edifícios danificados, alguns dos quais terão de ser demolidos, restaurar a eletricidade, gás e telefone, além de abrigar quem perdeu tudo.
- Buscas por desaparecidos -
Nessas regiões do oeste da Alemanha, por onde corre o Reno, as enchentes se deveram principalmente aos pequenos rios, que saíram de seu canal devido às fortes chuvas e invadiram áreas habitadas, construídas em áreas inadequadas.
É necessário drenar a água, avaliar os edifícios danificados, alguns dos quais terão de ser demolidos, restaurar a eletricidade, gás e telefone, além de abrigar quem perdeu tudo.
Danos nas redes de comunicação, que tornam muitas pessoas inacessíveis, também complicam a tarefa de estabelecer um balanço confiável de pessoas desaparecidas.
"Esperamos encontrar mais vítimas", disse Carolin Weitzl, prefeita de Erfstadt, perto de Colônia, onde um deslizamento de terra destruiu várias casas.
O governador do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, garantiu que a catástrofe tem "uma magnitude histórica".
É uma consequência "sem dúvida" das alterações climáticas, afirmou Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda, também afetado pelas chuvas mas sem vítimas mortais.
"Esperamos encontrar mais vítimas", disse Carolin Weitzl, prefeita de Erfstadt, perto de Colônia, onde um deslizamento de terra destruiu várias casas.
O governador do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, garantiu que a catástrofe tem "uma magnitude histórica".
É uma consequência "sem dúvida" das alterações climáticas, afirmou Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda, também afetado pelas chuvas mas sem vítimas mortais.
A tempestade deve diminuir neste final de semana nas regiões mais afetadas da Alemanha e também na Bélgica.
Neste país, também há cerca de 27 desaparecidos, segundo um balanço ainda provisório, disse o primeiro-ministro Alexander de Croo, que decretou um dia de luto nacional na terça-feira.
Em Angleur, ao sul de Liège, moradores puxavam a mobília encharcada das calçadas e retiravam a água ainda acumulada dentro das casas. Duas pessoas morreram nesta cidade às margens do rio Ourthe.
Neste país, também há cerca de 27 desaparecidos, segundo um balanço ainda provisório, disse o primeiro-ministro Alexander de Croo, que decretou um dia de luto nacional na terça-feira.
Em Angleur, ao sul de Liège, moradores puxavam a mobília encharcada das calçadas e retiravam a água ainda acumulada dentro das casas. Duas pessoas morreram nesta cidade às margens do rio Ourthe.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.