Publicado 03/01/2023 12:44
Milhares de pessoas lotam, nesta terça-feira, 3, os arredores da Basílica de São Pedro, no Vaticano, pelo segundo dia, para dar o último adeus ao Papa emérito Bento XVI. Os fiéis resistem em longas filas, organizadas para conter o fluxo de pessoas no interior da catedral, até que chegue a respectiva vez.
O pontífice morreu no último sábado, 31, aos 95 anos. Na segunda-feira, 2, primeiro dia do velório, estimativas apontavam que 40.000 pessoas iriam ao local. Ao final do dia, no entanto, foram registradas pelo menos 65.000.
Até as 12h (horário local) desta terça-feira, ao todo, 100 mil fiéis devem ter passado pela Basílica de São Pedro, segundo o "Vatican News". A despedida seguirá na quarta-feira, 4, quando também são esperados mais milhares.
No caixão, as vestes indicam que Bento XVI não estava reinando. A Igreja Católica, que costuma se comunicar por meio de seus símbolos sagrados, anuncia, assim, que o pontífice atual não faleceu. Entre o corpo não está a Férula, espécie de bastão em forma de cruz e chamada de cruz pastoral.
De acordo com fontes ligadas à igreja, foi necessário estabelecer novas regras para determinar os paramentos com que o primeiro papa emérito da história — ou seja, sem funções — será sepultado na quinta-feira, 5, em uma cripta na Basílica de São Pedro. Na cerimônia, que será comandada pelo Papa Francisco, são esperadas entre 50 a 60 mil pessoas.
Por isso, Bento XVI não usa o pálio pontifício, fita circular com cruzes que os papas carregam nos ombros. Isso indica a jurisdição dos arcebispos metropolitanos e foi concedido a ele por três vezes: em 1977, com sua nomeação como arcebispo de Munique e de Freising, na Alemanha, em 2002, quando se tornou decano do Colégio dos Cardeais; e em 2005, quando foi eleito papa, segundo o vaticanista Francesco Grana.
O corpo de Joseph Ratzinger, que foi especialmente tratado para ser exposto na basílica, foi vestido com a batina branca usada desde sua eleição ao trono de Pedro, em 19 de abril de 2005, até sua morte. A decisão gerou debates teológicos ainda em vida, pois alguns estudiosos e especialistas consideraram que não era correto ele usar a batina branca papal e residir no Vaticano após sua renúncia.
Sobre o pontífice emérito também estão uma casula vermelha e uma mitra branca adornada com ouro, ambos emblemas do luto papal. O rosário foi entrelaçados em suas mãos. O que mais surpreende é o sapato preto, já que o vermelho, usado por João Paulo II, Paulo VI e João Paulo I, evoca o sangue derramado pelos mártires que seguiram as pegadas de Cristo.
Essa tradição foi quebrada pelo papa Francisco, que prefere usar vermelho apenas por baixo e optou por sapatos pretos que sempre usou e com os quais chegou ao Vaticano.
Segundo os vaticanistas, Ratzinger será enterrado com o anel episcopal, e não com o anel do pescador, usado por ele durante seus oito anos de pontificado (2005-2013). A joia foi destruída logo após sua renúncia, em 28 de fevereiro de 2013. No dia 13 de março do mesmo ano, o Papa Francisco assumiu o cargo.
O corpo de Joseph Ratzinger, que foi especialmente tratado para ser exposto na basílica, foi vestido com a batina branca usada desde sua eleição ao trono de Pedro, em 19 de abril de 2005, até sua morte. A decisão gerou debates teológicos ainda em vida, pois alguns estudiosos e especialistas consideraram que não era correto ele usar a batina branca papal e residir no Vaticano após sua renúncia.
Sobre o pontífice emérito também estão uma casula vermelha e uma mitra branca adornada com ouro, ambos emblemas do luto papal. O rosário foi entrelaçados em suas mãos. O que mais surpreende é o sapato preto, já que o vermelho, usado por João Paulo II, Paulo VI e João Paulo I, evoca o sangue derramado pelos mártires que seguiram as pegadas de Cristo.
Essa tradição foi quebrada pelo papa Francisco, que prefere usar vermelho apenas por baixo e optou por sapatos pretos que sempre usou e com os quais chegou ao Vaticano.
Segundo os vaticanistas, Ratzinger será enterrado com o anel episcopal, e não com o anel do pescador, usado por ele durante seus oito anos de pontificado (2005-2013). A joia foi destruída logo após sua renúncia, em 28 de fevereiro de 2013. No dia 13 de março do mesmo ano, o Papa Francisco assumiu o cargo.
*Com informações da AFP
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