Publicado 07/08/2023 12:51 | Atualizado 07/08/2023 12:53
Hackers da Coreia do Norte acessaram de forma secreta a rede da empresa NPO Mashinostroieniia, que desenvolve foguetes com sede em Reutov, próxima a Moscou. A ação ocorreu no ano passado, em 2022, e durou cinco meses. As informações são da agência Reuters e foram analisadas por especialistas em segurança digital.
Ainda não se sabe se algum dado foi obtido ou quais informações teriam sido visualizadas. Hackers "de elite", conhecidos como ScarCruft e Lazarus, vinculados ao governo da Coreia do Norte, participaram da invasão. Meses após o ataque cibernético, representantes norte-coreanos anunciaram melhorias no seu próprio sistema de mísseis balísticos.
O caso veio à tona poucos dias após o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, receber o chefe russo da Defesa, Serguei Choigu, para as celebrações do 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953). Especialistas apontam que o incidente mostra como a Coreia do Norte visa até mesmo aliados, como a Rússia.
Ainda não se sabe se algum dado foi obtido ou quais informações teriam sido visualizadas. Hackers "de elite", conhecidos como ScarCruft e Lazarus, vinculados ao governo da Coreia do Norte, participaram da invasão. Meses após o ataque cibernético, representantes norte-coreanos anunciaram melhorias no seu próprio sistema de mísseis balísticos.
O caso veio à tona poucos dias após o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, receber o chefe russo da Defesa, Serguei Choigu, para as celebrações do 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953). Especialistas apontam que o incidente mostra como a Coreia do Norte visa até mesmo aliados, como a Rússia.
A empresa invadida foi pioneira no desenvolvimento de mísseis hipersônicos. Nos últimos anos, a Coreia do Norte trabalhou na elaboração de mísseis que pudessem atingir o território dos Estados Unidos.
O regime norte-coreano justificou o teste do dia 12 de julho deste ano, com o lançamento de um projétil Hwasong-18, que a crise de segurança atingiu sua fase mais crítica após a Guerra Fria. Kim Jong-un, que supervisionou pessoalmente o lançamento, afirmou que o país tomará medidas cada vez mais fortes para se proteger, enquanto os EUA e seus aliados não abandonarem o que chamou de "políticas hostis".
O regime norte-coreano justificou o teste do dia 12 de julho deste ano, com o lançamento de um projétil Hwasong-18, que a crise de segurança atingiu sua fase mais crítica após a Guerra Fria. Kim Jong-un, que supervisionou pessoalmente o lançamento, afirmou que o país tomará medidas cada vez mais fortes para se proteger, enquanto os EUA e seus aliados não abandonarem o que chamou de "políticas hostis".
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