Publicado 14/09/2023 10:51
Taiwan afirmou que detectou 68 aviões de guerra e dez navios chineses ao redor da ilha nesta quinta-feira, 14, depois de denunciar esta semana que Pequim realiza treinamentos aéreos e marítimos no Pacífico ocidental.
Pequim considera Taiwan como parte de seu território e intensificou a pressão militar e política sobre a ilha desde que Tsai Ing-wen foi eleita presidente e chegou ao poder em Taipé em 2016.
A quantidade de voos de aviões de guerra ao redor da ilha aumentou consideravelmente desde que, no ano passado, Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, visitou a ilha.
"Foram detectados 68 aviões do EPL e 10 navios da EPLN entre quarta-feira e a manhã de quinta", disse o ministério da Defesa taiwanês em um comunicado, utilizando as siglas em referência ao Exército e à Marinha da China.
O ministério da Defesa taiwanês informou que 35 aviões de combate chineses foram localizados ao redor da ilha e que algumas aeronaves se dirigiram ao Pacífico ocidental para realizar treinamentos marítimos e aéreos junto ao porta-aviões "Shandong".
As aeronaves, um conjunto de caças e drones, foram detectadas na manhã de quarta-feira, segundo as autoridades de Taipé.
O "Shandong", um dos porta-aviões em operação da frota chinesa, foi detectado na segunda-feira a aproximadamente 60 milhas náuticas (110 quilômetros) ao sudeste de Taiwan, navegando em direção ao Pacífico ocidental, segundo Taipé.
O ministério da Defesa do Japão também disse na quarta-feira que sua Marinha detectou seis navios além do "Shandong" avançando a aproximadamente 650 quilômetros ao sul da ilha japonesa de Miyakojima, ao leste de Taiwan. Também apontaram que detectaram aviões e helicópteros que aterrissaram e que decolaram do "Shandong".
Zona cinzenta
Pequim considera Taiwan como parte de seu território e intensificou a pressão militar e política sobre a ilha desde que Tsai Ing-wen foi eleita presidente e chegou ao poder em Taipé em 2016.
A quantidade de voos de aviões de guerra ao redor da ilha aumentou consideravelmente desde que, no ano passado, Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, visitou a ilha.
"Foram detectados 68 aviões do EPL e 10 navios da EPLN entre quarta-feira e a manhã de quinta", disse o ministério da Defesa taiwanês em um comunicado, utilizando as siglas em referência ao Exército e à Marinha da China.
O ministério da Defesa taiwanês informou que 35 aviões de combate chineses foram localizados ao redor da ilha e que algumas aeronaves se dirigiram ao Pacífico ocidental para realizar treinamentos marítimos e aéreos junto ao porta-aviões "Shandong".
As aeronaves, um conjunto de caças e drones, foram detectadas na manhã de quarta-feira, segundo as autoridades de Taipé.
O "Shandong", um dos porta-aviões em operação da frota chinesa, foi detectado na segunda-feira a aproximadamente 60 milhas náuticas (110 quilômetros) ao sudeste de Taiwan, navegando em direção ao Pacífico ocidental, segundo Taipé.
O ministério da Defesa do Japão também disse na quarta-feira que sua Marinha detectou seis navios além do "Shandong" avançando a aproximadamente 650 quilômetros ao sul da ilha japonesa de Miyakojima, ao leste de Taiwan. Também apontaram que detectaram aviões e helicópteros que aterrissaram e que decolaram do "Shandong".
Zona cinzenta
Taipé advertiu que a China intensifica as atividades em uma "zona cinzenta" em torno da ilha e acusou Pequim de tentar aumentar as tensões regionais e a pressão sobre esse território, evitando ao mesmo tempo um conflito aberto.
As autoridades taiwanesas disseram na segunda-feira que descobriram 39 aviões militares, além de um porta-aviões chinês, perto da ilha, logo depois de que um destróier dos Estados Unidos e uma fragata do Canadá transitaram pelo estreito de Taiwan durante o último fim de semana.
Segundo Taiwan, 22 dos aviões detectados cruzaram a linha média do Estreito de Formosa, uma fronteira não oficial que separa a ilha da China continental. As incursões para além dessa demarcação são pouco frequentes. Pequim não emitiu nenhum comentário oficial sobre um exercício no Pacífico ocidental.
No entanto, o Comando Oriental do exército chinês, encarregado de organizar os exercícios perto de Taiwan, informou na quarta-feira que uma "unidade da aviação" realizou "recentemente" um treinamento em um raio de "milhares de quilômetros", sem mencionar Taiwan.
No sábado, 9, um porta-voz militar chinês afirmou que as tropas estão em "alerta máximo permanente", depois da passagem do destróier americano "USS Ralph Johnson", e da fragata canadense "NCSM Ottawa" pelo estreito.
A Marinha americana afirmou que a passagem dos dois navios "demonstra o compromisso dos Estados Unidos, de seus aliados e seus parceiros por uma região do Indo-Pacífico livre e aberta".
As autoridades taiwanesas disseram na segunda-feira que descobriram 39 aviões militares, além de um porta-aviões chinês, perto da ilha, logo depois de que um destróier dos Estados Unidos e uma fragata do Canadá transitaram pelo estreito de Taiwan durante o último fim de semana.
Segundo Taiwan, 22 dos aviões detectados cruzaram a linha média do Estreito de Formosa, uma fronteira não oficial que separa a ilha da China continental. As incursões para além dessa demarcação são pouco frequentes. Pequim não emitiu nenhum comentário oficial sobre um exercício no Pacífico ocidental.
No entanto, o Comando Oriental do exército chinês, encarregado de organizar os exercícios perto de Taiwan, informou na quarta-feira que uma "unidade da aviação" realizou "recentemente" um treinamento em um raio de "milhares de quilômetros", sem mencionar Taiwan.
No sábado, 9, um porta-voz militar chinês afirmou que as tropas estão em "alerta máximo permanente", depois da passagem do destróier americano "USS Ralph Johnson", e da fragata canadense "NCSM Ottawa" pelo estreito.
A Marinha americana afirmou que a passagem dos dois navios "demonstra o compromisso dos Estados Unidos, de seus aliados e seus parceiros por uma região do Indo-Pacífico livre e aberta".
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