Turista Israelense morto no Egito neste domingo, 8Reprodução
Publicado 08/10/2023 13:07 | Atualizado 08/10/2023 13:13
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Dois turistas israelenses e um guia egípcio foram mortos a tiros em Alexandria, no Egito, neste domingo, 8, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel. Este é o primeiro ataque contra israelenses no país africano em décadas. 

Um policial é acusado começar o tiroteio no distrito de Sawari e está sob custódia das forças armadas locais, de acordo com informações de agências internacionais. Ainda de acordo com os relatos, o suspeito disse às autoridades que começou "atirou aleatoriamente contra o grupo" após "ser provocado" e perder o controle. 

O incidente acontece após o Hamas iniciar um ataque surpresa a Israel e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar guerra ao grupo palestino. Desde sábado, 7, mais de 900 pessoas morreram no conflito e outras tantas fugiram as pressas da região
Primeira nação árabe a normalizar as relações com Israel, o Egito tem oficialmente uma relação amistosa coms os israeleses e tem atuado como mediador no conflito israelense-palestino. Mas embora os países cooperem em matérias como segurança e energia, muitos egípcios ainda mantém um sentimente anti-Israel e continuam a simpatizar com a causa palestiniana.
Irã apoia Hamas
O Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que os ataques Hamas, grupo aliado ao governo iraniano, eram prova do aumento da confiança dos palestinos em relação a Israel, informou a agência de notícias semi-oficial ISNA.

“Nesta operação, foram utilizados o elemento surpresa e outros métodos combinados, que mostram a confiança do povo palestino face aos ocupantes”, disse o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, à agência.
Em outra declaração a ISNA, um conselheiro do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, parabenizou os combatentes palestinos por lançarem o maior ataque a Israel em anos.

“Parabenizamos os combatentes palestinos. Apoiaremos os combatentes palestinos até a libertação da Palestina e de Jerusalém”, afirmou Yahya Rahim Safavi.
A República Islâmica do Irã não reconhece o Estado de Israel, e o apoio à causa palestina tem sido uma constante em sua política externa desde a sua criação, em 1979. Em junho, líderes dos movimentos Hamas e Jihad Islâmica tiveram conversas em Teerã com líderes iranianos, incluindo o presidente, Ebrahim Raisi.
 
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