Publicado 04/12/2023 08:06 | Atualizado 04/12/2023 10:01
Ao menos 11 pessoas morreram e 12 continuam desaparecidas após a erupção do vulcão Marapi, na região oeste da Indonésia, anunciaram nesta segunda-feira (4) os serviços de emergência, após uma noite de buscas, durante a qual resgataram três montanhistas.
No momento da erupção, no domingo (3), 75 pessoas estavam no local e 26 não foram resgatadas a tempo do local, informou Abdul Malik, diretor da Agência de Busca e Resgate de Padang. "Encontramos 14 pessoas, três com vida e 11 foram encontradas mortas", disse Malik. Outras 12 seguem desaparecidas.
Os três sobreviventes foram resgatados perto da cratera "em estado debilitado, alguns com queimaduras", acrescentou o diretor. As equipes de resgate trabalharam durante a noite para ajudar os montanhistas, informou a agência de conservação ambiental de Sumatra Ocidental.
O monte Marapi, na ilha de Sumatra, com 2.891 metros de altura, entrou em erupção no domingo às 14H54 locais (4H54 de Brasília), o que gerou uma coluna de cinzas de três quilômetros de altura.
Doze pessoas continuam desaparecidas e entre as 49 que conseguiram descer da montanha a tempo, algumas estão hospitalizadas, segundo Malik. Um vídeo enviado à AFP pelas equipes de resgate mostra uma ambulância retirando um montanhista com queimaduras da área de perigo.
Outro vídeo mostra um socorrista durante a noite, com uma lanterna no capacete, ajudando uma pessoa que geme de dor. A erupção, que prossegue, impede as operações de resgate com helicóptero, explicou Malik. "Durante a manhã, ainda saía fumaça do cume", acrescentou.
As cinzas expelidas pelo monte Marapi alcançaram 3.000 metros acima do cume, anunciou no domingo Hendra Gunawan, diretor do Centro Indonésio de Vulcanologia e Riscos Geológicos.
Rudy Rinaldi, diretor da Agência de Mitigação de Desastres de Sumatra Ocidental, afirmou à AFP que alguns montanhistas resgatados receberam atendimento médico.
"Alguns sofreram queimaduras porque estava muito quente e tiveram que ser levados ao hospital", disse. "Os feridos são os que chegaram mais perto da cratera do vulcão", acrescentou.
Oito pessoas sofreram queimaduras, outra uma fratura e um montanhista sofreu um ferimento na cabeça, segundo uma lista de pessoas resgatadas pela agência nacional de busca Basarnas.
Os moradores das localidades próximas receberam máscaras e ordens para permanecerem em suas casas. O Marapi, que significa "montanha de fogo", é o vulcão mais ativo de Sumatra. As autoridades determinaram uma zona de exclusão de três quilômetros ao redor da cratera.
"A chuva de cinzas atingiu a cidade de Bukittinggi", afirmou no domingo Ahmad Rifandi, funcionário da estação de monitoramento do monte Marapi.
A Indonésia fica na região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, área de encontro de placas tectônicas e de grande atividade vulcânica e sísmica. O país tem quase 130 vulcões ativos.
No momento da erupção, no domingo (3), 75 pessoas estavam no local e 26 não foram resgatadas a tempo do local, informou Abdul Malik, diretor da Agência de Busca e Resgate de Padang. "Encontramos 14 pessoas, três com vida e 11 foram encontradas mortas", disse Malik. Outras 12 seguem desaparecidas.
Os três sobreviventes foram resgatados perto da cratera "em estado debilitado, alguns com queimaduras", acrescentou o diretor. As equipes de resgate trabalharam durante a noite para ajudar os montanhistas, informou a agência de conservação ambiental de Sumatra Ocidental.
O monte Marapi, na ilha de Sumatra, com 2.891 metros de altura, entrou em erupção no domingo às 14H54 locais (4H54 de Brasília), o que gerou uma coluna de cinzas de três quilômetros de altura.
Doze pessoas continuam desaparecidas e entre as 49 que conseguiram descer da montanha a tempo, algumas estão hospitalizadas, segundo Malik. Um vídeo enviado à AFP pelas equipes de resgate mostra uma ambulância retirando um montanhista com queimaduras da área de perigo.
Outro vídeo mostra um socorrista durante a noite, com uma lanterna no capacete, ajudando uma pessoa que geme de dor. A erupção, que prossegue, impede as operações de resgate com helicóptero, explicou Malik. "Durante a manhã, ainda saía fumaça do cume", acrescentou.
As cinzas expelidas pelo monte Marapi alcançaram 3.000 metros acima do cume, anunciou no domingo Hendra Gunawan, diretor do Centro Indonésio de Vulcanologia e Riscos Geológicos.
Rudy Rinaldi, diretor da Agência de Mitigação de Desastres de Sumatra Ocidental, afirmou à AFP que alguns montanhistas resgatados receberam atendimento médico.
"Alguns sofreram queimaduras porque estava muito quente e tiveram que ser levados ao hospital", disse. "Os feridos são os que chegaram mais perto da cratera do vulcão", acrescentou.
Oito pessoas sofreram queimaduras, outra uma fratura e um montanhista sofreu um ferimento na cabeça, segundo uma lista de pessoas resgatadas pela agência nacional de busca Basarnas.
Os moradores das localidades próximas receberam máscaras e ordens para permanecerem em suas casas. O Marapi, que significa "montanha de fogo", é o vulcão mais ativo de Sumatra. As autoridades determinaram uma zona de exclusão de três quilômetros ao redor da cratera.
"A chuva de cinzas atingiu a cidade de Bukittinggi", afirmou no domingo Ahmad Rifandi, funcionário da estação de monitoramento do monte Marapi.
A Indonésia fica na região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, área de encontro de placas tectônicas e de grande atividade vulcânica e sísmica. O país tem quase 130 vulcões ativos.
Balanço atual:
- 75 pessoas estavam no local
- 49 conseguiram escapar
- 12 estão desaparecidas
- 11 mortes confirmadas
- Três feridos encontrados
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