Coluna de fumaça de erupção no Monte Marapi, na IndonésiaFoto: AFP
Montanhistas são buscados após erupção de vulcão na Indonésia
Cinzas foram observadas até 3.000 metros acima de seu cume
Um vulcão entrou em erupção neste domingo (3) no oeste da Indonésia e lançou uma coluna de cinzas de três quilômetros de altura, forçando as autoridades a resgatar dezenas de montanhistas.
A erupção do Monte Marapi, localizado na ilha de Sumatra, começou às 14h54 locais (4h54 no horário de Brasília) e, até o momento, não causou vítimas ou danos.
As cinzas do vulcão, que permanece em erupção, foram observadas até 3.000 metros acima de seu cume, indicou a chefe do Centro Indonésio de Vulcanologia e Perigos Geológicos, Hendra Gunawan.
"Podemos ver essa coluna de cinzas muito intensa, de cor cinza escuro, inclinando-se para o leste", declarou Gunawan em um comunicado.
"As pessoas que vivem nas proximidades do vulcão e os turistas não podem entrar em um raio de três quilômetros ao redor da cratera", acrescentou.
No sábado e na manhã de domingo, pelo menos 70 pessoas entraram na área indicada, segundo os registros, e 42 delas ainda não haviam sido localizadas às 17h locais (7h de Brasília).
"Nossas equipes estão evacuando todos. Encontramos e evacuamos 28 pessoas e continuamos procurando as outras", declarou o chefe da agência de proteção de recursos naturais do oeste de Sumatra, Dian Indriati.
No entanto, a agência local de desastres disse mais tarde que 47 excursionistas haviam estado na montanha, e que ainda faltavam 28 para serem evacuados.
Alguns montanhistas não registram sua entrada ou saída da área, então o número exato de pessoas que permanecem lá é desconhecido.
O Monte Marapi, com 2.891 metros de altura e cujo nome significa "montanha de fogo", é o vulcão mais ativo de Sumatra.
O vulcão está atualmente no terceiro nível de alerta em uma escala de quatro, informaram as autoridades.
"A chuva de cinzas já chegou à cidade de Bukittinggi", a terceira maior cidade de Sumatra, com uma população de mais de 100.000 habitantes, declarou Ahmad Rifandi, chefe da estação de monitoramento do Marapi.
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