Publicado 02/01/2024 15:00
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, condenou, nesta terça-feira (2), o bombardeio israelense que matou o número dois do movimento islamista Hamas no sul da capital Beirute, e classificou a ação como um "crime".
"Este novo crime israelense busca arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto" com Israel, criticou o líder libanês em um comunicado. Os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah libanês, um aliado do Hamas, limitam-se, até o momento, às regiões de fronteira no sul do Líbano.
"Este novo crime israelense busca arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto" com Israel, criticou o líder libanês em um comunicado. Os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah libanês, um aliado do Hamas, limitam-se, até o momento, às regiões de fronteira no sul do Líbano.
Guerra
O conflito eclodiu após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em Israel em 7 de outubro, que deixou 1.140 mortos.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva incessante sobre a Faixa de Gaza, que já deixou 22.185 mortos, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo dados do Hamas, que governa o território palestino desde 2007.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva incessante sobre a Faixa de Gaza, que já deixou 22.185 mortos, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo dados do Hamas, que governa o território palestino desde 2007.
Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, organização considerada "terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel. Desde então, bombardeia quase sem descanso o território palestino que está em ruínas e passa por uma grave crise humanitária com risco de fome. A maioria dos hospitais se encontra fora de serviço.
ONU estima que 85% dos 2,4 milhões de habitantes foram deslocados pelo conflito. Além da escassez de comida, também faltam água, combustível e remédios.
Ainda há 127 reféns em Gaza, retidos pelo Hamas durante sua incursão em Israel. No final de novembro, dezenas foram libertados durante uma trégua.
ONU estima que 85% dos 2,4 milhões de habitantes foram deslocados pelo conflito. Além da escassez de comida, também faltam água, combustível e remédios.
Ainda há 127 reféns em Gaza, retidos pelo Hamas durante sua incursão em Israel. No final de novembro, dezenas foram libertados durante uma trégua.
Com informações da AFP.
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