Ataque israelense visava um 'escritório' do HamasAFP

Saleh al Arouri, tratado como ''número dois'' do Hamas, foi morto em um bombardeio com drones israelenses na periferia de Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (2). Outras três pessoas morreram e algumas ficaram feridas. O endereço seria uma espécie de escritório da organização paramilitar.
Segundo funcionários de segurança libaneses, Al Arouri morreu junto com seus guarda-costas em um ataque contra o escritório do Hamas na periferia sul de Beirute, reduto do movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã. A emissora de TV do grupo islamista reportou, por sua vez, o "assassinato" de um de seus dirigentes.
"Um drone israelense hostil teve como alvo um escritório do Hamas em Al-Musharrafiya, perto de Al-Sharq Sweets, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA), acrescentando que "quatro pessoas foram martirizadas, e outras várias ficaram feridas".
Guerra
O conflito eclodiu após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em Israel em 7 de outubro, que deixou 1.140 mortos.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva incessante sobre a Faixa de Gaza, que já deixou 22.185 mortos, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo dados do Hamas, que governa o território palestino desde 2007.
Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, organização considerada "terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel.

Desde então, bombardeia quase sem descanso o território palestino que está em ruínas e passa por uma grave crise humanitária com risco de fome. A maioria dos hospitais se encontra fora de serviço.

ONU estima que 85% dos 2,4 milhões de habitantes foram deslocados pelo conflito. Além da escassez de comida, também faltam água, combustível e remédios.

Ainda há 127 reféns em Gaza, retidos pelo Hamas durante sua incursão em Israel. No final de novembro, dezenas foram libertados durante uma trégua.
De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, 22.185 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
Com informações da AFP.