Publicado 03/01/2024 13:39 | Atualizado 03/01/2024 13:39
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, afirmou nesta quarta-feira, 3, que espera que os aliados no Ocidente forneçam ajuda financeira de forma estável e estimou que a economia ucraniana precisa de mais de US$ 37 bilhões para se manter viva ante confrontos com a Rússia.
"Este ano são necessários mais de US$ 37 bilhões (quase R$ 181 bilhões na cotação atual). Contamos com a ajuda constante, estável e pontual dos nossos parceiros", declarou Denys Shmygal na primeira reunião de gabinete de 2024, após a Rússia ter intensificado seus ataques nos últimos dias.
Kiev, que luta contra uma invasão russa desde fevereiro de 2022, recebeu US$ 42,6 bilhões (R$ 208 bilhões) em financiamento externo no ano passado, dos quais 27% foram doações, disse o premiê. Os principais apoiadores foram a União Europeia (UE), os Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Em 2023, o governo ucraniano estimou que precisava de US$ 41 bilhões (R$ 200,5 bilhões) em financiamento de seus aliados e de organizações multilaterais internacionais para manter a economia funcionando.
As novas promessas de ajuda à Ucrânia por parte das potências ocidentais diminuíram significativamente e atingiram o nível mais baixo desde o início da invasão russa, afirmou o centro de investigação alemão Kiel Institute, em um relatório publicado em dezembro.
Um montante de 50 bilhões de euros (R$ 267 bilhões) prometido pela UE está bloqueado pelo menos até a próxima cúpula em fevereiro, devido à falta de consenso. E a entrega de um novo pacote de ajuda dos Estados Unidos continua em debate no Congresso, diante da oposição de vários setores do Partido Republicano.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.