Publicado 04/01/2024 14:27
Mais de mil pessoas assistiram, nesta quinta-feira (4) em Beirute, ao funeral do número dois do movimento islamista palestino Hamas e de dois de seus companheiros, mortos em um ataque atribuído a Israel na última terça-feira (2).
Saleh Al Aruri e outros seis membros do Hamas foram mortos na terça-feira à noite em um subúrbio do sul de Beirute, bastião do movimento islamista libanês Hezbollah. Os caixões de Al Aruri e de outros dois quadros do grupo estavam envolvidos com bandeiras palestinas e do Hamas.
Durante a oração, que foi realizada em uma mesquita de um bairro operário de Beirute, foi colocada uma metralhadora sobre cada caixão, indicou um jornalista da AFP.
O cortejo fúnebre avançou entre sons de disparos em direção ao campo de refugiados palestinos de Shatila, onde os três homens devem ser enterrados.
Os presentes gritaram "Allah Akbar" (Alá é grande) e tremularam a bandeira verde do Hamas e as bandeiras palestina e da Jihad Islâmica palestina.
"Abu Obeida, bombardeia Tel Aviv", repetiam, dirigindo-se ao porta-voz do braço armado do Hamas em Gaza, famoso pela emblemática kufiya que lhe recobre o rosto em suas aparições públicas.
"O assassinato de Saleh Al Aruri ou de qualquer outro palestino é uma manobra falida, porque a resistência dará à luz novos líderes", declarou à AFP Omar Ghannum, um palestino de 35 anos que foi ao funeral "para denunciar o genocídio em Gaza e a violação da soberania libanesa pelas mãos do Exército israelense".
"O inimigo crê que com o assassinato de Saleh Al Aruri pode vencer a resistência e impor suas condições [...], mas fracassou, nunca conseguirá forçar o Hamas a abandonar suas reivindicações, sua visão e sua estratégia", disse, em um discurso gravado e retransmitido durante o ato, o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, radicado no Catar.
Várias figuras do Hamas exiladas estão radicadas no Líbano, sob a proteção de seu aliado Hezbollah. Israel não reivindicou o ataque em Beirute, mas foi acusado pelo Hamas, Hezbollah e pelo governo libanês. Um funcionário americano da Defesa afirmou na quarta-feira que se tratou de um "ataque israelense".
Saleh Al Aruri e outros seis membros do Hamas foram mortos na terça-feira à noite em um subúrbio do sul de Beirute, bastião do movimento islamista libanês Hezbollah. Os caixões de Al Aruri e de outros dois quadros do grupo estavam envolvidos com bandeiras palestinas e do Hamas.
Durante a oração, que foi realizada em uma mesquita de um bairro operário de Beirute, foi colocada uma metralhadora sobre cada caixão, indicou um jornalista da AFP.
O cortejo fúnebre avançou entre sons de disparos em direção ao campo de refugiados palestinos de Shatila, onde os três homens devem ser enterrados.
Os presentes gritaram "Allah Akbar" (Alá é grande) e tremularam a bandeira verde do Hamas e as bandeiras palestina e da Jihad Islâmica palestina.
"Abu Obeida, bombardeia Tel Aviv", repetiam, dirigindo-se ao porta-voz do braço armado do Hamas em Gaza, famoso pela emblemática kufiya que lhe recobre o rosto em suas aparições públicas.
"O assassinato de Saleh Al Aruri ou de qualquer outro palestino é uma manobra falida, porque a resistência dará à luz novos líderes", declarou à AFP Omar Ghannum, um palestino de 35 anos que foi ao funeral "para denunciar o genocídio em Gaza e a violação da soberania libanesa pelas mãos do Exército israelense".
"O inimigo crê que com o assassinato de Saleh Al Aruri pode vencer a resistência e impor suas condições [...], mas fracassou, nunca conseguirá forçar o Hamas a abandonar suas reivindicações, sua visão e sua estratégia", disse, em um discurso gravado e retransmitido durante o ato, o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, radicado no Catar.
Várias figuras do Hamas exiladas estão radicadas no Líbano, sob a proteção de seu aliado Hezbollah. Israel não reivindicou o ataque em Beirute, mas foi acusado pelo Hamas, Hezbollah e pelo governo libanês. Um funcionário americano da Defesa afirmou na quarta-feira que se tratou de um "ataque israelense".
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