Publicado 25/01/2024 10:56 | Atualizado 25/01/2024 11:00
A Justiça russa condenou, nesta quinta-feira, 25, a 27 anos de prisão, Daria Trepova, uma jovem de 26 anos acusada de assassinar um blogueiro nacionalista russo que apoiou a ofensiva na Ucrânia em 2023.
Moscou acusou Kiev de orquestrar o assassinato, que gerou muito barulho na Rússia, especialmente entre os defensores da intervenção militar na ex-república soviética. A Ucrânia nunca confirmou estar por trás do assassinato.
Moscou acusou Kiev de orquestrar o assassinato, que gerou muito barulho na Rússia, especialmente entre os defensores da intervenção militar na ex-república soviética. A Ucrânia nunca confirmou estar por trás do assassinato.
Daria Trepova "foi condenada a 27 anos em uma colônia penal", informou em comunicado o tribunal militar que a julgou em São Petersburgo, no noroeste da Rússia.
A jovem ouviu a decisão no banco dos réus, segundo um fotógrafo da AFP. A Promotoria havia solicitado 28 anos de prisão para Trepova.
O blogueiro Vladlen Tatarsky, cujo nome era Maxim Fomin, morreu em abril de 2023 após aceitar uma estatueta carregada de explosivos entregue por Trepova em um café em São Petersburgo. A explosão deixou cerca de 30 feridos.
A jovem foi detida por "terrorismo" e afirmou, durante o julgamento, que não sabia que transportava um artefato explosivo.
A ré também disse que foi manipulada por um contato na Ucrânia que se autodenominava "Gueshtalt". Acreditava que a estatueta tinha um dispositivo de escuta, acrescentou.
"Quero pedir desculpas pelo que aconteceu, ainda estou envergonhada", declarou ela perante os juízes, segundo a imprensa russa.
A jovem disse que aceitou a missão devido à sua oposição à ofensiva russa lançada na Ucrânia em fevereiro de 2022.
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