Publicado 31/01/2024 09:24 | Atualizado 31/01/2024 09:43
O Parlamento russo aprovou, nesta quarta-feira, 31, uma lei que permite às autoridades confiscar bens de pessoas condenadas por questionar o Exército e a ofensiva militar na Ucrânia.
A lei aprovada pela Duma (câmara baixa), em terceiro turno, permite que as autoridades confisquem dinheiro, propriedades e ativos dos críticos da ofensiva, e agora passará para o presidente Vladimir Putin para a ratificação.
A Rússia proibiu as críticas às suas Forças Armadas mediante uma série de leis de censura e prendeu dezenas de opositores desde o envio das tropas para a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O presidente da Duma, Viacheslav Volodin, afirmou que a nova lei tem como alvo "os canalhas e os traidores, aqueles que hoje cospem nas costas dos nossos soldados, aqueles que traíram a sua pátria, que enviam dinheiro para as forças armadas de um país que está em guerra contra nós".
As medidas também se aplicam às centenas de milhares de russos que deixaram o país desde o início da campanha militar, um grupo frequentemente atacado por Moscou.
"Desacreditar" ou espalhar "informações falsas" sobre as Forças Armadas russas são crimes que podem resultar em até 15 anos de prisão. O Kremlin insiste que a sociedade russa esteja unida no seu apoio à campanha militar na Ucrânia. Ao mesmo tempo, intensificou a repressão contra aqueles que ousam criticá-la publicamente.
A lei aprovada pela Duma (câmara baixa), em terceiro turno, permite que as autoridades confisquem dinheiro, propriedades e ativos dos críticos da ofensiva, e agora passará para o presidente Vladimir Putin para a ratificação.
A Rússia proibiu as críticas às suas Forças Armadas mediante uma série de leis de censura e prendeu dezenas de opositores desde o envio das tropas para a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O presidente da Duma, Viacheslav Volodin, afirmou que a nova lei tem como alvo "os canalhas e os traidores, aqueles que hoje cospem nas costas dos nossos soldados, aqueles que traíram a sua pátria, que enviam dinheiro para as forças armadas de um país que está em guerra contra nós".
As medidas também se aplicam às centenas de milhares de russos que deixaram o país desde o início da campanha militar, um grupo frequentemente atacado por Moscou.
"Desacreditar" ou espalhar "informações falsas" sobre as Forças Armadas russas são crimes que podem resultar em até 15 anos de prisão. O Kremlin insiste que a sociedade russa esteja unida no seu apoio à campanha militar na Ucrânia. Ao mesmo tempo, intensificou a repressão contra aqueles que ousam criticá-la publicamente.
Opositor russo quer enfrentar Putin nas eleições
A maioria dos críticos mais proeminentes do Kremlin, liderados por Alexei Navalny, foram presos ou exilados. Em um caso raro de protesto público que não foi reprimido, o opositor russo Boris Nadezhdin apresentou nesta quarta-feira as assinaturas de apoio necessárias para registrar a candidatura à presidência, visando as eleições que acontecerão de 15 a 17 de março.
"Assinaturas entregues", declarou um membro da Comissão Eleitoral, segundo um correspondente da AFP.
Nadezhdin, que defende o fim da ofensiva russa na Ucrânia e critica a guinada autoritária de Vladimir Putin, provocou um grande interesse nos últimos dias. Mais de 100.000 russos apoiaram a candidatura. Nas últimas semanas, Nadezhdin energizou a oposição russa com uma mensagem a favor da paz e conseguiu dezenas de milhares de assinaturas para enfrentar o atual presidente na próxima eleição.
Nadezhdin, que defende o fim da ofensiva russa na Ucrânia e critica a guinada autoritária de Vladimir Putin, provocou um grande interesse nos últimos dias. Mais de 100.000 russos apoiaram a candidatura. Nas últimas semanas, Nadezhdin energizou a oposição russa com uma mensagem a favor da paz e conseguiu dezenas de milhares de assinaturas para enfrentar o atual presidente na próxima eleição.
*Com informações da AFP
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