Publicado 24/03/2024 07:39 | Atualizado 24/03/2024 10:29
A oposição venezuelana denunciou neste sábado uma manobra para impedir a candidatura de Corina Yoris, indicada como substituta de María Corina Machado para enfrentar o presidente, Nicolás Maduro, nas eleições de 28 de julho.
A Plataforma Unitária Democrática (PUD), que reúne os principais partidos de oposição, acusou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de bloquear o acesso ao sistema automatizado onde se inicia o processo de candidatura.
“Alerto os venezuelanos e o mundo para a manobra em curso para impedir a inscrição no CNE da candidata de toda a unidade democrática da Venezuela, Corina Yoris”, denunciou María Corina na rede social X.
A Plataforma Unitária Democrática (PUD), que reúne os principais partidos de oposição, acusou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de bloquear o acesso ao sistema automatizado onde se inicia o processo de candidatura.
“Alerto os venezuelanos e o mundo para a manobra em curso para impedir a inscrição no CNE da candidata de toda a unidade democrática da Venezuela, Corina Yoris”, denunciou María Corina na rede social X.
Legalidade
Elvis Amoroso, presidente do CNE e responsável pela inabilitação de María Corina quando era controlador-geral, ressaltou que os candidatos permitidos “gozam da legalidade necessária. Não têm nenhum tipo de impedimento ou julgamento aberto.”
“Já se passaram mais de 54 horas desde o início do período de candidatura, sem que nos fosse permitido acessar o sistema", denunciou a PUD na rede social X. “Nada nem ninguém irá nos tirar do caminho eleitoral para conseguir, com a força do voto da maioria, a mudança para a nossa Venezuela", ressaltou.
O período de inscrição das candidaturas começou no último dia 21 e vai até a próxima segunda-feira. Maduro, que buscará o terceiro mandato, ainda não formalizou a indicação do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A oposição conta com apenas duas representações partidárias autorizadas: a MUD, antiga aliança substituída pela atual Plataforma Unitária (PUD), e Um Novo Tempo (UNT), de Manuel Rosales, que enfrentou Hugo Chávez nas presidenciais de 2006, esteve exilado no Peru e agora é governador do estado petroleiro de Zulia (oeste). Isso se traduz em apenas duas candidaturas.
Políticos que se apresentam como opositores, mas que a oposição considera que colaboram com o chavismo, foram os primeiros a se inscrever.
"O regime persiste em sua tentativa de escolher o candidato, um que, no momento da inscrição, já esteja derrotado. Essas NÃO são eleições, são as primárias do regime", criticou Magalli Meda, braço direito da inabilitada María Corina Machado e procurada pela justiça, acusada de conspirar contra o governo.
“Não é de surpreender que, ao inserir os dados da professora Corina Yoris na plataforma do Conselho Nacional Eleitoral, sua inscrição não seja admitida, o que obrigaria a plataforma unitária a ter outros nomes preparados”, publicou o cientista político Jesús Castillo Molleda no X.
Nas ruas, parte da população se mostra cética em relação às chances de Corina em julho. "Infelizmente, isso está decidido", diz o oficial de segurança Darwin Quintana, 37. "Mas vou com tudo o que for contrário a este governo."
Já a cozinheira Isabel Febres, 52, é fiel ao chavismo: "Nenhum candidato tem chance com o meu presidente, Nicolás Maduro, que é o futuro dos meus netos, das milhas filhas."
“Já se passaram mais de 54 horas desde o início do período de candidatura, sem que nos fosse permitido acessar o sistema", denunciou a PUD na rede social X. “Nada nem ninguém irá nos tirar do caminho eleitoral para conseguir, com a força do voto da maioria, a mudança para a nossa Venezuela", ressaltou.
O período de inscrição das candidaturas começou no último dia 21 e vai até a próxima segunda-feira. Maduro, que buscará o terceiro mandato, ainda não formalizou a indicação do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
A oposição conta com apenas duas representações partidárias autorizadas: a MUD, antiga aliança substituída pela atual Plataforma Unitária (PUD), e Um Novo Tempo (UNT), de Manuel Rosales, que enfrentou Hugo Chávez nas presidenciais de 2006, esteve exilado no Peru e agora é governador do estado petroleiro de Zulia (oeste). Isso se traduz em apenas duas candidaturas.
Políticos que se apresentam como opositores, mas que a oposição considera que colaboram com o chavismo, foram os primeiros a se inscrever.
"O regime persiste em sua tentativa de escolher o candidato, um que, no momento da inscrição, já esteja derrotado. Essas NÃO são eleições, são as primárias do regime", criticou Magalli Meda, braço direito da inabilitada María Corina Machado e procurada pela justiça, acusada de conspirar contra o governo.
“Não é de surpreender que, ao inserir os dados da professora Corina Yoris na plataforma do Conselho Nacional Eleitoral, sua inscrição não seja admitida, o que obrigaria a plataforma unitária a ter outros nomes preparados”, publicou o cientista político Jesús Castillo Molleda no X.
Nas ruas, parte da população se mostra cética em relação às chances de Corina em julho. "Infelizmente, isso está decidido", diz o oficial de segurança Darwin Quintana, 37. "Mas vou com tudo o que for contrário a este governo."
Já a cozinheira Isabel Febres, 52, é fiel ao chavismo: "Nenhum candidato tem chance com o meu presidente, Nicolás Maduro, que é o futuro dos meus netos, das milhas filhas."
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