Publicado 27/03/2024 07:33 | Atualizado 27/03/2024 07:43
Israel executou um intenso bombardeio noturno no sul da Faixa de Gaza, apesar da pressão internacional por uma trégua imediata no território palestino, que enfrenta o risco de fome.
Diante das necessidades urgentes em Gaza, o governo dos Estados Unidos anunciou que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o grupo islamista Hamas ter solicitado a suspensão dos lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam recuperar os pacotes de alimentos.
Uma bola de fogo iluminou a noite de terça-feira no céu da cidade de Rafah, no sul do território, o único centro urbano de Gaza que ainda não enfrentou uma ação das forças terrestres israelenses. Quase 1,5 milhão de pessoas estão aglomeradas na região, muitas delas para fugir dos bombardeios israelenses.
Na Cidade de Gaza (norte), testemunhas também ouviram explosões e observaram nuvens de fumaça devido aos ataques israelenses de mais de uma semana contra o principal hospital da localidade.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou na manhã de quarta-feira que 66 pessoas morreram durante a noite, três delas em bombardeios israelenses perto de Rafah.
Os combates prosseguiram por dois dias sem interrupção desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um "cessar-fogo imediato" e a libertação de 130 reféns israelenses que permanecem em Gaza, incluindo 34 que as autoridades de Israel acreditam que foram mortos.
As forças israelenses também cercaram dois hospitais em Khan Yunis, onde morreram 12 pessoas, incluindo crianças, em um bombardeio contra um campo de deslocados, segundo o Ministério da Saúde.
O Crescente Vermelho Palestino alertou que milhares de pessoas estão bloqueadas no hospital Nasser de Khan Yunis e que "suas vidas correm perigo".
Diante das necessidades urgentes em Gaza, o governo dos Estados Unidos anunciou que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o grupo islamista Hamas ter solicitado a suspensão dos lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam recuperar os pacotes de alimentos.
Uma bola de fogo iluminou a noite de terça-feira no céu da cidade de Rafah, no sul do território, o único centro urbano de Gaza que ainda não enfrentou uma ação das forças terrestres israelenses. Quase 1,5 milhão de pessoas estão aglomeradas na região, muitas delas para fugir dos bombardeios israelenses.
Na Cidade de Gaza (norte), testemunhas também ouviram explosões e observaram nuvens de fumaça devido aos ataques israelenses de mais de uma semana contra o principal hospital da localidade.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou na manhã de quarta-feira que 66 pessoas morreram durante a noite, três delas em bombardeios israelenses perto de Rafah.
Os combates prosseguiram por dois dias sem interrupção desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um "cessar-fogo imediato" e a libertação de 130 reféns israelenses que permanecem em Gaza, incluindo 34 que as autoridades de Israel acreditam que foram mortos.
As forças israelenses também cercaram dois hospitais em Khan Yunis, onde morreram 12 pessoas, incluindo crianças, em um bombardeio contra um campo de deslocados, segundo o Ministério da Saúde.
O Crescente Vermelho Palestino alertou que milhares de pessoas estão bloqueadas no hospital Nasser de Khan Yunis e que "suas vidas correm perigo".
Negociações
Representantes de Israel e do Hamas participam em conversações indiretas mediadas pelo Qatar, que visam um cessar-fogo e a libertação de reféns. Porém, tanto o Hamas como Netanyahu afirmam que as negociações não avançam e atribuem a culpa ao outro lado.
Israel trava intensos combates há nove dias no complexo médico Al Shifa, na cidade de Gaza, onde afirma que matou 170 combatentes palestinos.
O Exército alega que efetuou "atividades operacionais de precisão" e que teve o cuidado de evitar danos aos civis, embora as agências de ajuda humanitária expressem preocupação com os não-combatentes bloqueados pelos confrontos.
Palestinos que buscaram abrigo no hospital Al Shifa relataram corpos nas ruas, bombardeios constantes e a detenção de homens que são forçados a ficar nus para os interrogatórios.
O grupo Jamaa Islamiya, ligado ao Hamas, afirmou nesta quarta-feira que "sete socorristas" morreram no Líbano durante um ataque contra um centro de emergência em Habariyeh, perto da fronteira israelense.
Israel trava intensos combates há nove dias no complexo médico Al Shifa, na cidade de Gaza, onde afirma que matou 170 combatentes palestinos.
O Exército alega que efetuou "atividades operacionais de precisão" e que teve o cuidado de evitar danos aos civis, embora as agências de ajuda humanitária expressem preocupação com os não-combatentes bloqueados pelos confrontos.
Palestinos que buscaram abrigo no hospital Al Shifa relataram corpos nas ruas, bombardeios constantes e a detenção de homens que são forçados a ficar nus para os interrogatórios.
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