Kamala Harris, vice-presidente dos EUABrendan Smialowski / AFP
Publicado 22/07/2024 09:18
A Rússia se limitou a destacar, nesta segunda-feira (22), a "retórica hostil" da vice-presidente americana, Kamala Harris, contra o país. A advogada se perfila como a candidata mais provável para enfrentar Donald Trump nas eleições presidenciais após a saída de Joe Biden da corrida.
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"Não podemos avaliar a candidatura em potencial de Harris [...] pois, até agora, sua contribuição para nossas relações não foi transcendental. Fez declarações com uma retórica muito hostil em relação ao nosso país", declarou à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Ao ser perguntado mais uma vez sobre a decisão de Biden de renunciar à candidatura, Peskov disse que nada mais surpreende à Rússia quando se trata de Estados Unidos, um país que Moscou considera decadente e qualifica de ameaça existencial.
"Honestamente, tudo o que ocorreu nos últimos anos nos Estados Unidos nos ensinaram a não nos surpreender com nada. Desta forma não nos surpreendeu" a retirada de Biden da corrida pela Casa Branca, declarou o porta-voz.
Peskov também reiterou, como havia dito no dia anterior após o anúncio do presidente americano, que, para a Rússia, a prioridade é vencer a Ucrânia.
"Não cabe a nós julgar a decisão do presidente Biden", disse. "O desenvolvimento das relações russo-americanas são importantes, mas o principal é alcançar os objetivos da operação militar especial", disse o porta-voz, utilizando o eufemismo russo para falar da ofensiva na Ucrânia.
 
 
 
 
 
 
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