Publicado 29/09/2024 09:54
Israel anunciou neste domingo (29) que matou mais um dirigente do Hezbollah, durante um ataque aéreo no sábado na periferia sul de Beirute, depois de eliminar o poderoso líder do movimento islamista libanês, Hassan Nasrallah.
O Exército "eliminou o terrorista Nabil Qauq, comandante da unidade de segurança" do Hezbollah e membro do conselho central da organização pró-Irã, afirma um comunicado militar. Uma fonte próxima ao Hezbollah confirmou à AFP a informação.
"Nabil Qauq era considerado próximo à cúpula da organização terrorista Hezbollah e estava diretamente envolvido na promoção de planos terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, inclusive nos últimos dias", acrescentou o Exército.
O anúncio acontece um dia após a confirmação pelo Hezbollah da morte de seu líder, Hassan Nasrallah, na sexta-feira em um bombardeio israelense contra o quartel-general do movimento xiita ao sul de Beirute.
A morte de Nasrallah, que era considerado o homem mais poderoso do Líbano, constitui uma grande vitória de Israel contra seu arqui-inimigo Irã e seus aliados, mas leva a região para um terreno desconhecido.
"Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países", celebrou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O governo do Irã reagiu e afirmou que "o objetivo sagrado" de Nasrallah será concretizado com a "libertação de Jerusalém".
Ataques prosseguem
PublicidadeO Exército "eliminou o terrorista Nabil Qauq, comandante da unidade de segurança" do Hezbollah e membro do conselho central da organização pró-Irã, afirma um comunicado militar. Uma fonte próxima ao Hezbollah confirmou à AFP a informação.
"Nabil Qauq era considerado próximo à cúpula da organização terrorista Hezbollah e estava diretamente envolvido na promoção de planos terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, inclusive nos últimos dias", acrescentou o Exército.
O anúncio acontece um dia após a confirmação pelo Hezbollah da morte de seu líder, Hassan Nasrallah, na sexta-feira em um bombardeio israelense contra o quartel-general do movimento xiita ao sul de Beirute.
A morte de Nasrallah, que era considerado o homem mais poderoso do Líbano, constitui uma grande vitória de Israel contra seu arqui-inimigo Irã e seus aliados, mas leva a região para um terreno desconhecido.
"Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países", celebrou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O governo do Irã reagiu e afirmou que "o objetivo sagrado" de Nasrallah será concretizado com a "libertação de Jerusalém".
Ataques prosseguem
O Exército de Israel também anunciou neste domingo que efetuou "dezenas" de ataques contra alvos do Hezbollah no Líbano nas últimas horas.
A Força Aérea israelense "atacou dezenas de alvos terroristas": posições de lançamento de foguetes, instalações militares e depósitos de armas. Desde sábado, o Exército bombardeou centenas de alvos, acrescenta a nota militar.
Vários dirigentes do Hezbollah morreram ao lado de Hassan Nasrallah na operação que recebeu o nome "Nova Ordem", segundo Israel. As autoridades do país destacaram que a "maioria" dos integrantes de alto escalão da organização morreu em operações israelenses nos últimos meses.
Nasrallah, 64 anos, era venerado entre a comunidade xiita do Líbano. Líder do Hezbollah desde 1992, ele vivia escondido há muitos anos e raramente aparecia em público.
Seu primo Hashem Safieddine, uma figura importante no movimento pró-Irã, é apontado como um possível sucessor.
O papa Francisco pediu neste domingo um cessar-fogo imediato "no Líbano, em Gaza, no restante da Palestina, em Israel", em um discurso no último dia de uma visita de três dias à Bélgica.
"Muitas pessoas continuam morrendo, dia após dias, no Oriente Médio", acrescentou o pontífice. A China pediu a adoção de "medidas imediatas para acalmar a situação e evitar que o conflito se propague ainda mais ou fique fora de controle".
O Irã pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para evitar "uma guerra total" na região.
A Força Aérea israelense "atacou dezenas de alvos terroristas": posições de lançamento de foguetes, instalações militares e depósitos de armas. Desde sábado, o Exército bombardeou centenas de alvos, acrescenta a nota militar.
Vários dirigentes do Hezbollah morreram ao lado de Hassan Nasrallah na operação que recebeu o nome "Nova Ordem", segundo Israel. As autoridades do país destacaram que a "maioria" dos integrantes de alto escalão da organização morreu em operações israelenses nos últimos meses.
Nasrallah, 64 anos, era venerado entre a comunidade xiita do Líbano. Líder do Hezbollah desde 1992, ele vivia escondido há muitos anos e raramente aparecia em público.
Seu primo Hashem Safieddine, uma figura importante no movimento pró-Irã, é apontado como um possível sucessor.
O papa Francisco pediu neste domingo um cessar-fogo imediato "no Líbano, em Gaza, no restante da Palestina, em Israel", em um discurso no último dia de uma visita de três dias à Bélgica.
"Muitas pessoas continuam morrendo, dia após dias, no Oriente Médio", acrescentou o pontífice. A China pediu a adoção de "medidas imediatas para acalmar a situação e evitar que o conflito se propague ainda mais ou fique fora de controle".
O Irã pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para evitar "uma guerra total" na região.
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