Publicado 04/06/2021 17:16 | Atualizado 15/07/2021 23:22
A Justiça negou o pedido de liberdade à Rosangela Nunes, de 50 anos, presa por participação na morte da pequena Ketelen Vitoria Oliveira da Rocha, de seis anos, após uma sessão de tortura em abril desse ano, em Porto Real. A decisão foi tomada pela juiza Priscila Dickie Oddo na terça-feira (1).
De acordo com o processo, "o crime imputado à denunciada é hediondo, mostrando-se a prisão cautelar imprescindível, de forma a tutelar ordem pública, tendo em vista a gravidade do crime aqui
apurado, que ceifou a vida de menor em tenra idade, de forma cruel e por motivo fútil, causando grande comoção pública e intranquilidade no meio social."
apurado, que ceifou a vida de menor em tenra idade, de forma cruel e por motivo fútil, causando grande comoção pública e intranquilidade no meio social."
A decisão ainda destaca que, caso solta, corre-se o risco da acusada fugir, prejudicando o andamento do processo. "Desta forma, entendo temerária sua soltura nessa fase, estando a instrução processual apenas se iniciando, sendo que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, por ora, mostram-se insuficientes e inadequadas", completa Priscila Dickie Oddo.
Entenda o caso
A menina Ketelen Vitoria morreu no dia 24 de abril, após ter sofrido uma série de agressões na casa em que morava com a mãe, Gilmara Oliveira de Farias; a madrasta, Brena Luane Barbosa Nunes; e a mãe de Brena, Rosangela Nunes, em Porto Real. A denúncia do Ministério Público relata que, entre os dias 16 e 18 de abril, Gilmara e Brena, em comunhão de ações, assumiram o risco de produzir a morte de Ketelen, ao desferirem contra a menina socos, chutes, arremessos contra a parede, prisões, chicoteadas e arremesso num barranco de aproximadamente sete metros de altura. As três envolvidas foram denunciadas e presas por homicídio triplamente qualificado e tortura.
A menina Ketelen Vitoria morreu no dia 24 de abril, após ter sofrido uma série de agressões na casa em que morava com a mãe, Gilmara Oliveira de Farias; a madrasta, Brena Luane Barbosa Nunes; e a mãe de Brena, Rosangela Nunes, em Porto Real. A denúncia do Ministério Público relata que, entre os dias 16 e 18 de abril, Gilmara e Brena, em comunhão de ações, assumiram o risco de produzir a morte de Ketelen, ao desferirem contra a menina socos, chutes, arremessos contra a parede, prisões, chicoteadas e arremesso num barranco de aproximadamente sete metros de altura. As três envolvidas foram denunciadas e presas por homicídio triplamente qualificado e tortura.
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