Tande Vieira fala sobre legado de Diogo Baleiro, experiência na Alerj e desafios na prefeitura de ResendeDivulgação
Publicado 25/10/2024 18:33
Após a experiência como secretário municipal de Saúde de Resende e de aceitar o desafio de se candidatar a deputado estadual e assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Tande Vieira (PP) foi o escolhido por Diogo Baleiro, atual prefeito, para suceder o plano de administração da cidade. Ao lado do seu vice, o vereador Davi do Esporte (União Brasil), ele venceu as eleições com 64,02% dos votos válidos.
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O desafio agora é maior: administrar uma cidade de mais de 137 mil moradores, além de manter o legado do seu padrinho político e, ao mesmo tempo, tomar para si a responsabilidade de manter Resende no caminho do desenvolvimento, dando continuidade no que deu certo e buscando melhorias em áreas com menos destaque.
Em entrevista exclusiva ao O Dia, o prefeito eleito falou sobre a influência do Diogo Balieiro em sua história, como pretende aproveitar a rápida experiência na Alerj para conseguir recursos e do que a população pode esperar deste mandato.
A sua vitória representa a continuidade do Governo Diogo Balieiro. Como o senhor pretende manter esta aprovação, mas ao mesmo tempo se destacar?
Fico muito grato pela confiança da população em continuar esse trabalho que começou com o prefeito Diogo Balieiro, ainda mais fazendo parte de um grupo político que já mostrou que tem capacidade de transformar a realidade das pessoas, que governa de forma exitosa, com o reconhecimento da população. A certeza é de que os projetos vão acontecer, vão sair do papel, que a gente vai conseguir continuar a realizar sonhos, e avançar cada vez mais nas diversas áreas da gestão. Minha missão é honrar esse legado, ao lado do prefeito Diogo e do vice-prefeito eleito Davi do Esporte, mantendo o que foi feito de positivo, mas também olhando o que podemos avançar mais, entendendo onde podemos inovar para atender melhor a nossa cidade. É sobre dar continuidade ao que deu certo, mas também buscar novas soluções. Quero que Resende continue crescendo e que cada resendense sinta essa evolução no seu dia a dia, na sua rotina. Sempre falo que Resende é uma das melhores cidades do Estado para morar, viver, trabalhar, e nosso objetivo é fazer Resende ser uma das melhores cidade do país, e acho que a gente está no caminho certo.

Em 2025, o senhor terá dois anos de experiência como deputado estadual. Como o senhor se preparou para esta primeira experiência como Chefe do Executivo Municipal?
Acredito que a minha experiência a frente da Secretaria de Saúde do município, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, e da presidência da Faetec, além da experiência e conhecimentos nesses quase dois anos de Alerj, serão fundamentais para avançarmos no projeto que foi traçado, em 2017, para o desenvolvimento da cidade, garantindo cada vez mais qualidade de vida e oportunidades para os nossos moradores. Durante esse período que estou na Alerj, construí uma base muito sólida de relações com outros deputados, senadores, Governo Federal e, principalmente, com o Governo do Estado. Me sinto orgulhoso por tudo o que foi construído, e certo de que vamos fortalecer ainda mais esses laços que vão contribuir para ajudar o nosso município e também a nossa região, atraindo investimentos e novos projetos estruturantes.

O que a população de Resende pode esperar dos seus 100 primeiros dias de governo?
Não podemos minimizar o que está acontecendo, como a modernização do aeroporto, que do ponto de vista de infraestrutura é uma obra gigantesca, a duplicação da Resende x Riachuelo, a pavimentação da RJ-161 até São José do Barreiro, e a construção da ponte, na altura de Bulhões, além do Acesso Sul. Recentemente, por exemplo, o governador Cláudio Castro esteve aqui em Resende e ele atendeu a mais um pedido meu e do Diogo para dar início a três importantes obras para a nossa cidade: a drenagem do Jardim Aliança; a construção da ponte que vai ligar o bairro Ipiranga, ao lado do Asilo Nicolino Gulhot, até a Avenida General Afonseca; e a construção do Acesso Sul, que vai ligar o bairro Ipiranga até a Surubi-Bulhões. Nos últimos oito anos, Resende recebeu investimentos e melhorias fundamentais para seu desenvolvimento, graças à parceria com o Governo do Estado. Isto foi possível e seguirá acontecendo por meio de uma relação sólida que construímos com o Governador Cláudio Castro. Agora o nosso desafio é continuar o trabalho e os projetos, e a população pode esperar daqui para frente o mesmo comprometimento que a gente teve nos últimos anos com Resende.

Quais serão as suas prioridades neste mandato? O que pretende fazer nestas áreas?
A nossa prioridade é manter a excelência dos serviços das áreas da Saúde e da Educação. A gestão do prefeito Diogo priorizou essas áreas e agora precisamos manter o que foi alcançado, consolidar, e avançar. Nessas duas frentes, a gente conseguiu prêmios e destaque nacional. Resende chegou a ser apontada pela Revista Exame como a 8º melhor saúde do país, melhor UTI Municipal do Estado do Rio de Janeiro e ficou entre as 20 melhores públicas de todo o Brasil, e, recebeu o prêmio de “Melhor Educação” do Rio de Janeiro no prêmio Cidades Excelentes. Vamos continuar, mas com um olhar mais abrangente para todas as áreas. Por exemplo, na área da Segurança Pública, onde, durante o governo do Diogo, identificamos algumas demandas urgentes e demos início às medidas de enfrentamento, com a ampliação do efetivo da guarda municipal, a construção de uma nova central de monitoramento por câmeras, que aumenta o número de câmeras de 120 para mais de 500 na cidade, e a implantação do programa Segurança Presente, junto ao Governo do Estado. Constitucionalmente, a Segurança Pública é uma questão exclusiva do Estado e do Governo Federal, mas a gente decidiu não ficar de braços cruzados aqui em Resende, e vamos seguir nessa luta ao lado do Governo do Estado. Além disso, temos a área da mobilidade urbana e Resende tem um potencial turístico muito grande que ainda não foi explorado totalmente, além de ficar situada num ponto estratégico entre duas das principais capitais do Brasil, que são o Rio de Janeiro e São Paulo. Acredito que temos condições de ser uma das cidades que mais vai atrair novas empresas nos próximos anos, gerando mais empregos e renda.
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