O policial civil Marcus FonsecaArquivo Pessoal
Por O Dia
Publicado 28/06/2018 03:18 | Atualizado 28/06/2018 05:44

Rio - Os familiares do policial civil Marcus Aurélio Garcia da Fonseca, de 45 anos, baleado nesta quarta-feira, no Andaraí, avisam que o agente precisa de doações de sangue. O inspetor está internado no Hospital Federal do Andaraí e necessita dos sangues tipo O- ou O+. No entanto, eles avisam que quem tiver outro tipo sanguíneo pode fazer a doação mesmo assim.

Nesses casos, a doação serve como reposição do que foi usado pelo banco de sangue. O Hemorio, no Centro da cidade, está sendo indicado para a realização da coleta e é pedido para os doadores indicarem o nome do policial na hora da doação.

Confira os requisitos básicos para se doar sangue:

.Ter entre 16 e 69 anos, 11 meses e 29 dias - jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e/ou responsáveis legais e um documento de identidade original desse responsável

. Pesar no mínimo 50 Kg

. Estar bem de saúde

. Não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação

. Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)

O carro do inspetor Marcus foi atingido por 10 tiros, mas ele escapou com vidaEstefan Radovicz / Agência O Dia

Baleado quando ia para o trabalho

Marcus Aurélio foi baleado, por volta das 8h desta quarta, durante um arrastão. Ele estava de carro a caminho do trabalho, na 20ª DP (Vila Isabel), acompanhado da mulher, quando foi abordado por bandidos na Rua Uberaba. O policial reagiu e criminosos em um outro automóvel atiraram contra ele. O agente foi atingido por seis tiros e levado para o Hospital Federal do Andaraí, onde passou por uma cirurgia. Sua mulher ficou ferida por estilhaços na mão.

Na noite desta quarta, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio (Sindipol-RJ) divulgou uma nota cobrando explicações sobre os ataques a Marcus Aurélio e ao também policial civil Eduardo Freire Pinto Guedes Filho, de 47 anos, morto poucas horas depois, no Engenho Novo.

O policial civil Eduardo Freire Pinto Guedes Filho, o PaquetáArquivo Pessoal

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